ilustração divertida com personagem usando máscara de proteção e a pergunta 'como a pandemia impactou o mercado imobiliário?'

Você sabe como a pandemia impactou o mercado imobiliário? Veja!

04/29/2025

O impacto da pandemia no mercado imobiliário foi profundo e trouxe mudanças significativas para o setor. A pandemia forçou a sociedade a se adaptar rapidamente a uma nova realidade, afetando diversos aspectos da economia global, incluindo o mercado de imóveis. As restrições impostas para conter a propagação do vírus, somadas às mudanças no comportamento dos consumidores, geraram transformações que continuam a influenciar o setor.

Desde a adoção de novas tecnologias até as variações nos preços dos imóveis, as implicações dessa crise global no mercado imobiliário são amplas e complexas.

Continue a leitura e confira principais tendências e mudanças observadas no mercado imobiliário durante a pandemia, analisando como elas moldaram o presente e como continuarão a impactar o futuro do setor.

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Mudanças no comportamento dos consumidores e preferências

Durante a pandemia, o comportamento dos consumidores no mercado imobiliário passou por uma boa transformação. A necessidade de distanciamento social e as restrições de circulação fizeram com que muitas pessoas reavaliassem suas prioridades em relação ao espaço doméstico. Residências que oferecessem mais conforto e segurança tornaram-se essenciais, levando a um aumento na procura por imóveis maiores, que incluíssem áreas externas como jardins ou varandas. O impacto da pandemia no mercado imobiliário também foi sentido na preferência por imóveis localizados em áreas menos povoadas, onde a proximidade com a natureza e espaços ao ar livre fossem mais acessíveis.

Essa mudança no comportamento dos consumidores impulsionou a demanda por serviços que melhorassem a qualidade de vida em casa, como projetos de paisagismo para chácaras ou melhorias na infraestrutura doméstica. O mercado passou a valorizar características antes subestimadas, como a possibilidade de trabalhar remotamente em um ambiente confortável.

Com o home office se tornando uma parte permanente do cotidiano de muitos trabalhadores, imóveis que oferecessem espaços dedicados para escritório ganharam destaque. Essa tendência reforçou a importância de áreas que permitissem a personalização e a adaptação às novas necessidades de trabalho e lazer, criando uma nova dinâmica no mercado imobiliário.

Impacto nos preços e variações regionais

A pandemia também teve um impacto direto nos preços dos imóveis, mas de maneiras distintas dependendo da localização e do tipo de propriedade. Em algumas regiões, especialmente nas áreas urbanas densamente povoadas, houve uma queda nos preços devido à incerteza econômica e ao aumento do desemprego. No entanto, em outras áreas, particularmente nas regiões que oferecem mais espaço e infraestrutura adequada para o home office, os preços se mantiveram estáveis ou até aumentaram.

As variações regionais nos preços dos imóveis durante a pandemia foram marcantes. Cidades menores e áreas rurais experimentaram um aumento na demanda por imóveis, enquanto algumas metrópoles viram uma diminuição na procura, refletindo uma fuga temporária ou permanente para áreas menos densas.

Com a recuperação econômica gradual, espera-se que essas tendências continuem a influenciar o mercado, com os preços se ajustando conforme a demanda por diferentes tipos de propriedades e localizações. Além disso, a adaptação das políticas governamentais e estímulos econômicos desempenhou um papel importante na estabilização e recuperação dos preços em diversas regiões.

Adoção de tecnologias e transformação das transações imobiliárias

A pandemia acelerou a adoção de tecnologias no mercado imobiliário, transformando como as transações são realizadas. Com as restrições de distanciamento social e a necessidade de limitar o contato físico, o setor teve que se adaptar rapidamente ao ambiente digital. Soluções como visitas virtuais e tours em 3D tornaram-se indispensáveis para mostrar propriedades a potenciais compradores, permitindo que as transações continuassem a ocorrer, mesmo em meio à pandemia. O impacto da pandemia no mercado imobiliário foi amplificado pela digitalização, que não só facilitou as transações, mas também aumentou a eficiência e a segurança no processo de compra e venda.

Além das visitas virtuais, outras inovações tecnológicas, como a digitalização de documentos e o uso de plataformas online para negociação e fechamento de negócios, ganharam espaço durante a pandemia. Isso permitiu que as transações imobiliárias ocorressem de forma mais ágil e segura, mesmo à distância.

A utilização de tecnologias como inteligência artificial e blockchain começou a ser explorada para melhorar ainda mais a experiência dos usuários, oferecendo maior transparência e segurança nas operações.

Aliás, o agente Imóvel possui uma ferramentas gratuitas que te ajudarão a avaliar imóveis, descobrir o valor do metro quadrado na sua região e uma calculadora de financiamento que simula em tempo real o valor de um imóvel.

transações e dados do mercado imobiliário

Impacto e crescimento do mercado pós-pandemia

Apesar dos desafios trazidos pela pandemia, o mercado imobiliário brasileiro demonstrou resiliência e sinais de recuperação. Um estudo da Mordor Intelligence projetou um crescimento anual de 5,4% para o mercado brasileiro até 2029, passando dos atuais US$ 59,61 bilhões para US$ 77,54 bilhões em valor de transação.

Esse crescimento reflete não só a superação da recessão econômica causada pela pandemia, mas também um mercado aquecido, especialmente no segmento popular, impulsionado por políticas como o programa Minha Casa Minha Vida.

Esse otimismo é compartilhado por especialistas do setor, que veem um futuro positivo para o mercado imobiliário, com um aumento na demanda e um cenário de custos de obras mais estável após os picos durante a pandemia.

Além disso, o mercado de luxo também mostrou crescimento, com uma maior procura por propriedades de alto valor, especialmente em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. A mudança no perfil do consumidor, agora mais informado e seletivo, também contribui para essa perspectiva positiva, indicando que o mercado imobiliário brasileiro está bem posicionado para continuar crescendo nos próximos anos.

FAQ

1. O que esperar do mercado imobiliário em 2025?
O ano de 2025 traz um cenário misto para o mercado imobiliário: juros mais altos com a Selic projetada acima de 13%, o que encarece o financiamento, mas também abre espaço para novas oportunidades em segmentos como alto padrão, imóveis sustentáveis e locação.


2. Como a alta da SELIC afeta o financiamento imobiliário?
Com a SELIC acima de 13% ao ano, os bancos aumentaram as taxas de financiamento. Isso significa crédito mais caro, exigência maior de entrada (30% em alguns casos), e foco em compradores com mais renda ou capacidade de negociação.


3. Qual segmento segue aquecido apesar dos juros altos?
O mercado de imóveis de alto padrão segue forte, com destaque para o Nordeste, que registrou aumento de 28% na busca por imóveis de luxo em 2024. Esse movimento deve continuar em 2025.


4. Imóveis sustentáveis são tendência?
Sim. Há uma valorização crescente de imóveis sustentáveis, com sistemas de energia solar, captação de água e certificações verdes. Além de atrativos ambientais, esses imóveis costumam ter menor custo operacional e são mais valorizados na revenda.


5. O que é coliving e por que está em alta?
Coliving e flex living são modelos de moradia compartilhada ou flexível, ideais para jovens profissionais ou pessoas com estilo de vida mais dinâmico. Eles combinam praticidade, economia e senso de comunidade. A tendência é de crescimento nas grandes cidades.


6. Como a tecnologia impacta o setor imobiliário em 2025?
Ferramentas como inteligência artificial, realidade aumentada, assinaturas digitais e plataformas de busca inteligente estão se tornando padrão. Elas reduzem burocracia e aumentam a eficiência no processo de compra, venda e financiamento de imóveis.


7. O aluguel está em alta?
Sim. Com o crédito mais caro, muitas pessoas estão optando pela locação ao invés da compra. O mercado de aluguéis, especialmente de curta duração e contratos flexíveis, deve crescer ao longo de 2025.


8. O programa Minha Casa Minha Vida continua relevante?
Sim. Em 2024, o programa representou cerca de 50% das vendas de imóveis no país e continua como principal motor de habitação popular em 2025. As faixas de renda e subsídios atualizados devem manter a atratividade do programa.


9. Onde estão as maiores oportunidades para comprar imóveis em 2025?
Cidades com boa infraestrutura e polos emergentes como Centro-Oeste e Nordeste devem seguir valorizando. São Paulo e Rio de Janeiro ainda concentram grandes projetos, mas outras capitais ganham destaque pelo custo-benefício.


10. Como encontrar boas oportunidades no mercado atual?
A melhor forma é contar com dados de mercado atualizados, simulações realistas e assessoria especializada. A LARYA oferece uma plataforma completa com:

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Ana Carolina Redatora
Apaixonada por comunicação e marketing digital, Ana Carolina utiliza suas habilidades para criar conteúdo estratégico. Com formação em Relações Internacionais e MBA em Marketing Estratégico Digital, possui 4 anos de experiência em redação SEO e criação de estratégia de conteúdo.

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