Evite surpresas: veja os gastos ocultos na compra e venda de imóveis (Fonte: Larya)

Evite surpresas: veja os gastos ocultos na compra e venda de imóveis

07/31/2025

A compra e venda de imóveis envolve diversos custos extras, que muitas vezes pegam compradores e vendedores de surpresa. Além das despesas com o imóvel em si, há uma série de taxas e impostos obrigatórios que devem ser considerados no momento da negociação. Tais custos incluem impostos sobre a transferência de bens, taxas de cartório, escritura e registro, entre outros. Neste artigo, vamos detalhar os gastos ocultos que podem encarecer a compra e a venda de imóveis e ajudar você a se planejar melhor antes de tomar uma decisão final.

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Custos no ato da lavratura da escritura

Logo após a compra do imóvel, uma das primeiras despesas que surgem são as taxas relacionadas à escritura. Esses custos incluem:

  • Corretagem: normalmente, é responsabilidade do vendedor, embora este valor, em muitos casos, já esteja embutido no preço da transação.
  • ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis): esse imposto é obrigatório na transação de imóveis e pode variar conforme o município.
  • Despesas com o Cartório de Notas: são os custos envolvidos na elaboração e formalização do contrato.
  • Despesas com o Cartório de Registro de Imóveis: são necessárias para que a transação seja registrada oficialmente e o imóvel seja transferido legalmente.

Por exemplo, em São Paulo, se você comprar um imóvel no valor de R$200.000, os custos extras podem ultrapassar R$20.000, o que representa cerca de 10% do valor do imóvel.

Custos extras para imóveis financiados pelo SFH

Quando o imóvel é financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os custos extras podem ser reduzidos:

  • O próprio banco fica responsável pela emissão do contrato de compra e venda, eliminando a necessidade de uma escritura pública.
  • O valor gasto com o Cartório de Registro de Imóveis pode ser reduzido em até 50%.
  • O ITBI também apresenta uma redução significativa, com a taxa reduzida para 0,50% sobre o valor financiado.
  • Porém, a corretagem permanece com o mesmo custo.

Custos extras envolvendo o financiamento imobiliário

Além das taxas relacionadas ao financiamento imobiliário, surgem outros custos, como:

  • Serviço de despachante: responsável pela parte burocrática do financiamento.
  • Taxas de avaliação do imóvel: algumas instituições financeiras cobram taxas para avaliar o imóvel que está sendo financiado.
  • Taxas jurídicas e documentação: despesas para elaboração de contratos e outros documentos legais.

Esses custos extras podem variar de R$1.000 a R$2.000, dependendo da instituição financeira e do valor do imóvel.

Além disso, ao contratar um financiamento imobiliário, é preciso considerar:

  • Juros contratuais: que irão impactar o valor final das parcelas.
  • Seguros obrigatórios: como o Seguro de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e o Seguro de Danos Físicos ao Imóvel (DFI).

Venda de imóveis: impostos e despesas

Vendedores também devem estar atentos aos custos extras no momento da venda de imóveis. Um dos principais impostos a ser pago é o Ganho de Capital, cobrado quando o vendedor obtém lucro na venda (ou seja, quando o valor de venda é superior ao valor da compra).

  • Imposto de Ganho de Capital: esse imposto corresponde a 15% a 22,5% do lucro obtido na venda. Ele é recolhido por meio do DARF (Documento de Arrecadação da Receita Federal) e deve ser pago até o último dia do mês seguinte ao da venda.
  • Isenção fiscal: em algumas situações, o Ganho de Capital pode ser isento, como em casos de venda do imóvel único e de valor inferior a R$440.000.

Além disso, o comprador também deve lembrar que precisa incluir a transferência de propriedade na sua declaração do Imposto de Renda do ano seguinte à comercialização do imóvel.

Em resumo, a compra e venda de imóveis envolve uma série de custos extras que vão além do valor da transação. Esses custos, como taxas de cartório, impostos sobre a transmissão de bens e seguros obrigatórios, podem encarecer consideravelmente a negociação, tanto para compradores quanto para vendedores.

Portanto, antes de tomar uma decisão final, é crucial fazer uma avaliação completa dos custos adicionais e verificar se o imóvel escolhido está dentro do seu orçamento, considerando todos os gastos ocultos.

FAQ

1. O que é o IPTU e por que ele é cobrado?
O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é um tributo municipal cobrado anualmente de proprietários de imóveis urbanos. Ele é utilizado para financiar serviços públicos como educação, saúde, limpeza e infraestrutura urbana.


2. Como calcular o valor do IPTU de um imóvel?
O cálculo do IPTU segue a fórmula:

IPTU = Valor Venal do Imóvel × Alíquota (%)

  • Valor venal: é uma estimativa feita pela prefeitura sobre quanto o imóvel vale para fins fiscais, considerando localização, metragem, uso, padrão e idade.

  • Alíquota: varia conforme a cidade, tipo e uso do imóvel (residencial, comercial, terreno).

Por exemplo, se o valor venal for R$ 500.000 e a alíquota for 0,8%, o IPTU será:
R$ 500.000 × 0,008 = R$ 4.000


3. Como saber o valor venal do meu imóvel em 2025?
Você pode consultar o valor venal:


4. Qual a alíquota do IPTU nas principais cidades em 2025?
As alíquotas variam por município e tipo de imóvel. Exemplo:

 

Cidade Residencial (%) Comercial (%)
São Paulo 0,5% a 1,0% até 1,5%
Rio de Janeiro 0,6% a 1,2% até 2,5%
Belo Horizonte 0,6% a 1,0% até 2,0%

Verifique a tabela atualizada no site da prefeitura da sua cidade.


5. Existe desconto para pagamento à vista do IPTU?
Sim. A maioria dos municípios oferece desconto de 3% a 10% para pagamento em cota única, geralmente no início do ano.


6. IPTU é calculado sobre a área construída ou total?
O valor venal considera tanto a área construída quanto a do terreno, além de outros fatores como localização, padrão e uso. Quanto maior e mais valorizada a área, maior tende a ser o imposto.


7. Imóveis isentos de IPTU: quem tem direito?
Podem ter isenção:

  • Aposentados com renda limitada

  • Imóveis de valor muito baixo

  • Entidades sociais, ONGs ou religiosas

  • Pessoas com doenças graves (em alguns municípios)

Cada cidade possui regras próprias. Consulte a legislação local.


8. Onde posso verificar o IPTU 2025 do meu imóvel?
Você pode consultar:

  • No site oficial da prefeitura da sua cidade

  • Com o número de inscrição imobiliária ou cadastro municipal

  • Ou através de um serviço como o da LARYA, que ajuda você a entender o valor do seu imóvel e compará-lo com imóveis semelhantes da sua região.

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Ana Carolina Redatora
Apaixonada por comunicação e marketing digital, Ana Carolina utiliza suas habilidades para criar conteúdo estratégico. Com formação em Relações Internacionais e MBA em Marketing Estratégico Digital, possui 4 anos de experiência em redação SEO e criação de estratégia de conteúdo.

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