Quais documentos são necessários para fazer um refinanciamento imobiliário?
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07/06/2025
O refinanciamento imobiliário é uma solução cada vez mais procurada no Brasil, por oferecer condições vantajosas como juros reduzidos e prazo de pagamento mais longo. Para aproveitar essa oportunidade, é fundamental reunir todos os documentos exigidos pelas instituições financeiras. Neste artigo, explicaremos o que é o refinanciamento imobiliário e quais são os documentos necessários para o processo.
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O que é refinanciamento imobiliário?
O refinanciamento imobiliário, também conhecido como empréstimo com garantia de imóvel, permite que o proprietário use o valor de seu imóvel como garantia para obter crédito. Essa modalidade pode ser utilizada para diversas finalidades, como quitação de dívidas, investimentos em negócios, reformas, entre outros projetos pessoais.
Ao contrário dos empréstimos tradicionais, o refinanciamento imobiliário oferece condições mais favoráveis, pois o imóvel como garantia reduz o risco de inadimplência para o banco. Isso resulta em juros menores e valores de crédito mais altos.
Quem pode solicitar o refinanciamento imobiliário?
Antes de se preocupar com os documentos necessários, é importante saber se você está apto a solicitar um refinanciamento imobiliário. Em geral, para solicitar o refinanciamento, é preciso:
- Ser proprietário do imóvel, com o bem registrado em seu nome;
- Ter um bom histórico de crédito;
- Comprovar renda suficiente para arcar com as parcelas;
- Estar com as prestações do financiamento atualizadas, caso o imóvel ainda esteja financiado.
Se atender a esses critérios, você já pode iniciar o processo de refinanciamento.
Quais documentos são necessários para fazer um refinanciamento imobiliário?
Para realizar o refinanciamento imobiliário, é necessário reunir todos os documentos exigidos pelas instituições financeiras. Aqui estão os principais documentos:
Documentos pessoais
- RG ou CNH (para comprovar a identidade);
- Selfie com documento de identidade (alguns bancos exigem uma foto sua segurando o documento como medida de segurança).
Comprovantes de renda
- Holerite (preferencialmente o do fechamento do mês);
- Extrato bancário (últimos 30 a 60 dias);
- Declaração de Imposto de Renda;
- Pró-labore (para autônomos ou empresários).
Comprovante de residência
-
- Contas de luz, água, internet ou telefone;
- Carnê de IPTU ou IPVA;
- Contrato de aluguel reconhecido em cartório.
- Documentação do imóvel
- Certidão de Matrícula do Imóvel (detalha as características do imóvel e seu histórico de transações);
- Certidão Negativa de Tributos Imobiliários (comprova que não há pendências com impostos como IPTU ou ITBI);
- Cópia do IPTU (carnê do IPTU mais recente);
- Certidão de Ônus (revela possíveis pendências judiciais ou financeiras relacionadas ao imóvel).
Como funciona o processo de refinanciamento?
Agora que você já conhece os documentos necessários, veja como o processo de refinanciamento imobiliário se desenrola:
- Escolha da instituição financeira
Pesquise diferentes bancos ou empresas de crédito para encontrar as melhores condições de refinanciamento. - Entrega dos documentos
Apresente os documentos pessoais, comprovantes e a documentação do imóvel. Certifique-se de que estão completos e atualizados. - Análise de crédito e avaliação do imóvel
A instituição fará uma análise do seu histórico financeiro e determinará o valor de mercado do imóvel. - Aprovação e liberação do crédito
Após a aprovação, o contrato será assinado e o crédito será depositado na sua conta.
Dicas para facilitar o processo de refinanciamento imobiliário
O refinanciamento de um imóvel pode ser um processo demorado, mas você pode acelerá-lo com algumas dicas:
- Organize-se com antecedência: reúna todos os documentos necessários antes de iniciar o processo.
- Mantenha um bom score de crédito: isso aumentará suas chances de aprovação.
- Escolha um banco confiável: considere as taxas de juros e a reputação da instituição financeira.
- Esteja atento aos prazos: a avaliação do imóvel e a análise de crédito podem levar semanas.
Vantagens e cuidados ao fazer um refinanciamento imobiliário
Vantagens
- Juros mais baixos: comparados a outras modalidades de empréstimo.
- Flexibilidade: o valor obtido pode ser usado para diversas finalidades.
- Prazos estendidos: parcelas menores e mais acessíveis ao orçamento.
Cuidados
- Risco de inadimplência: se você não conseguir pagar as parcelas, o imóvel pode ser tomado pela instituição financeira.
Em resumo, reunir os documentos necessários é essencial para agilizar o processo e garantir a aprovação do crédito. Se você está em busca de crédito para projetos planejados, o refinanciamento pode ser a melhor escolha. Avalie suas necessidades e compare as ofertas disponíveis no mercado antes de tomar sua decisão.
Agora que você sabe quais documentos são necessários para refinanciar um imóvel, está mais preparado para dar o próximo passo. Boa sorte!
FAQ
1. O que é uma avaliação de imóvel?
É o processo técnico de estimar o valor de mercado de um imóvel, com base em critérios objetivos como localização, metragem, estado de conservação e valores praticados em imóveis semelhantes.
2. Como é feita a avaliação de imóveis na prática?
A avaliação considera fatores como:
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Localização (cidade, bairro, rua)
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Tamanho do terreno e da área construída
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Número de quartos, banheiros e vagas
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Estado de conservação e padrão de acabamento
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Valor por metro quadrado na região
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Infraestrutura do entorno (transporte, escolas, comércio)
Esses dados são comparados com transações recentes de imóveis similares, usando métodos estatísticos e, muitas vezes, ferramentas de inteligência artificial.
3. Qual a diferença entre valor de mercado e valor venal?
-
Valor de mercado: é quanto um imóvel pode realmente valer na venda atual, baseado em oferta e demanda.
-
Valor venal: é uma estimativa da prefeitura para fins fiscais, usada no cálculo do IPTU. Normalmente, é inferior ao valor de mercado real.
4. Como funciona a avaliação de imóveis online?
Ferramentas como a Calculadora de Avaliação da LARYA utilizam dados públicos, algoritmos e milhares de referências para estimar com rapidez e precisão o valor de um imóvel.
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5. Quais métodos são utilizados em uma avaliação profissional?
Profissionais como corretores, engenheiros e peritos utilizam métodos como:
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Comparativo direto de dados de mercado
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Método da renda (para imóveis com geração de receita)
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Método involutivo (para terrenos com potencial construtivo)
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Avaliação por laudo técnico (mais comum em processos judiciais)
6. Quem pode fazer uma avaliação de imóvel com valor legal?
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Corretores registrados no CRECI, para fins de mercado
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Engenheiros e arquitetos registrados no CREA/CAU, para fins jurídicos
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Empresas especializadas com certificações técnicas e acesso a bases de dados completas
7. Quanto custa uma avaliação de imóvel?
Varia conforme a cidade e a finalidade. Pode custar entre R$ 300 a R$ 2.000, dependendo da complexidade. Mas em muitas situações, como simulações online, a avaliação pode ser 100% gratuita, como na LARYA.
8. Como saber quanto vale meu imóvel em 2025?
A forma mais rápida e acessível é utilizar um simulador de avaliação online, como o da LARYA, que entrega uma estimativa confiável com base no valor por m² da sua região, histórico de vendas e atributos do imóvel.
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A avaliação imobiliária profissional em 2025 é um processo técnico e criterioso, realizado por um corretor credenciado ou engenheiro de avaliação, com base em normas da ABNT (como a NBR 14.653). Ela serve para determinar o valor de mercado de um imóvel com precisão, seja para venda, financiamento, inventário ou partilha.
O processo envolve:
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Inspeção presencial: O avaliador visita o imóvel, analisa o estado de conservação, metragem, acabamento, idade do prédio e outros atributos físicos.
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Análise comparativa: Compara o imóvel com outros semelhantes que foram vendidos recentemente na mesma região.
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Laudo técnico de avaliação: Documento detalhado que apresenta o valor estimado do imóvel, justificativas técnicas, fotos, mapas e metodologia utilizada.
Essa avaliação é essencial para garantir segurança jurídica e financeira na negociação de um imóvel e é frequentemente exigida por bancos em processos de financiamento imobiliário.
Saber o valor real do seu imóvel em 2025 é fundamental para vender, alugar ou até solicitar crédito com garantias sólidas. Hoje, com o avanço da tecnologia, existem soluções digitais que permitem estimativas rápidas e precisas, como as ferramentas de AVM (Avaliação Automática de Imóveis) oferecidas por plataformas como a LARYA.
Essas soluções utilizam dados de mercado atualizados, localização, tamanho, número de quartos, vagas de garagem e histórico de transações para calcular o preço de mercado por metro quadrado. Além disso, fatores como estado de conservação, andar, vista e proximidade a comércios e serviços também influenciam na estimativa.
Se a finalidade for jurídica ou bancária (como para financiamento ou partilhas), recomenda-se uma avaliação imobiliária profissional com laudo técnico feito por engenheiros ou corretores credenciados. Mas para fins comerciais e informativos, o uso de plataformas confiáveis com AVM é mais do que suficiente e pode ser feito de forma gratuita e 100% online.
A AVM (Avaliação Automatizada de Imóveis) é uma tecnologia que utiliza inteligência artificial e big data para estimar o valor de mercado de um imóvel de forma rápida, segura e gratuita. Em 2025, essa ferramenta se tornou uma aliada essencial para compradores, vendedores, corretores e bancos no Brasil.
O sistema cruza dados públicos e privados — como transações registradas, localização, tipologia, área útil, número de quartos, valorização histórica da região e muitos outros — para gerar um valor estimado em segundos. Além disso, algumas plataformas, como a da LARYA oferecem relatórios detalhados com valores por m², previsão de aluguel e comparativos de mercado.
A AVM é ideal para quem quer tomar decisões rápidas e baseadas em dados, seja antes de vender um imóvel ou para entender se o valor pedido está compatível com o mercado atual.
O preço de um imóvel em 2025 é determinado por uma combinação de fatores que vão muito além da metragem. Os principais critérios que influenciam a valorização ou desvalorização de um imóvel incluem:
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Localização: Bairros valorizados, proximidade com metrô, escolas, hospitais e centros comerciais aumentam o valor do metro quadrado.
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Conservação e idade do imóvel: Imóveis reformados ou novos costumam valer mais. Problemas estruturais ou acabamentos antigos podem impactar negativamente.
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Infraestrutura e condomínio: Prédios com elevador, portaria 24h, garagem, áreas comuns e lazer tendem a ser mais valorizados.
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Andar, posição solar e vista: Imóveis em andares mais altos, com boa ventilação e iluminação natural, geralmente têm maior valor de mercado.
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Mercado e conjuntura econômica: Taxa Selic, inflação, demanda e oferta no bairro influenciam os preços.
Além disso, tecnologias como AVM (Avaliação Automatizada de Imóveis) usam todos esses dados para calcular o preço estimado com base em transações reais na região, trazendo mais precisão ao processo.