Como comparar taxas de juros no refinanciamento imobiliário (Fonte: Larya)

Como comparar taxas de juros no refinanciamento imobiliário

07/17/2025

O refinanciamento imobiliário, também conhecido como home equity, é uma opção de crédito onde o imóvel do tomador é usado como garantia para obter empréstimos com condições mais vantajosas. Embora ofereça juros mais baixos, a análise detalhada das taxas é fundamental para evitar surpresas no futuro. Este artigo explora como funcionam as taxas de juros no refinanciamento imobiliário, quais fatores influenciam esses valores e o que considerar ao escolher uma instituição financeira para realizar esse tipo de operação.

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O que é o refinanciamento imobiliário e como funciona?

O refinanciamento imobiliário consiste em um empréstimo onde o imóvel é oferecido como garantia. Essa modalidade proporciona vantagens como juros reduzidos e prazos longos para pagamento, uma vez que a instituição financeira possui mais segurança sobre a dívida, devido à garantia do imóvel.

Normalmente, o valor financiado corresponde a até 60% do valor de mercado do imóvel, com base na avaliação feita pela instituição financeira. Essa opção pode ser útil para quem deseja investir, quitar dívidas ou realizar projetos pessoais. No entanto, é importante estar atento às condições contratuais e às taxas envolvidas.

Por que as taxas de juros são mais baixas no refinanciamento imobiliário?

As taxas de juros no refinanciamento imobiliário são inferiores a de outras modalidades de crédito devido ao fato de o banco ter maior segurança, uma vez que o imóvel pode ser tomado caso o tomador de crédito não pague a dívida.

Em comparação aos empréstimos pessoais, que geralmente têm taxas de juros em torno de 8,12% ao mês, as taxas do refinanciamento imobiliário começam em 0,79% ao mês, tornando essa opção uma das mais econômicas para quem busca crédito.

O que comparar ao avaliar as taxas de juros no refinanciamento imobiliário?

Ao considerar um refinanciamento imobiliário, é importante não se concentrar apenas no percentual de juros anunciado pelas instituições financeiras. Diversos outros fatores podem influenciar o custo total da operação. Veja o que observar:

Taxa de juros nominal e Custo Efetivo Total (CET)

A taxa nominal é o percentual de juros anunciado pelas instituições financeiras, porém o Custo Efetivo Total (CET) é mais relevante, pois ele engloba todos os custos do empréstimo, como:

  • Taxas administrativas;
  • Seguro habitacional obrigatório;
  • IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
  • Outros encargos operacionais.

Portanto, sempre solicite a informação do CET para fazer uma comparação precisa entre as diferentes ofertas.

Prazo de pagamento e seu impacto nas taxas de juros

Os prazos de pagamento podem variar, com alguns contratos chegando até 20 anos (240 meses). Embora os prazos longos ofereçam parcelas mais acessíveis, o valor total pago pode ser mais alto devido ao impacto dos juros ao longo do tempo.

Indexadores das taxas de juros

Os contratos de refinanciamento imobiliário estão frequentemente atrelados a indexadores econômicos, que podem variar conforme o mercado. Os mais comuns são:

  • Selic: taxa básica de juros definida pelo Banco Central.
  • IPCA: índice de preços ao consumidor amplo, que reflete a inflação oficial.
  • Taxa fixa: garante estabilidade nos pagamentos, sendo uma boa escolha em períodos de instabilidade econômica.

Valor do imóvel e perfil do cliente

O valor financiado depende da avaliação do imóvel e do perfil de crédito do tomador. As instituições financeiras oferecem melhores condições para clientes com histórico financeiro positivo ou que já são correntistas. Além disso, imóveis localizados em regiões mais valorizadas podem ter condições mais favoráveis.

Comparação entre instituições financeiras

Cada instituição financeira oferece condições distintas para o refinanciamento imobiliário. Veja um comparativo de três grandes bancos:

  • Caixa Econômica Federal: oferece taxas de juros muito competitivas. O refinanciamento pode chegar até 60% do valor de mercado do imóvel, com prazos de até 20 anos.
  • Santander: embora as taxas de juros sejam ligeiramente mais altas que na Caixa, o banco oferece maior flexibilidade na aprovação de crédito, com análise imediata e prazos de pagamento de até 240 meses.
  • Itaú: possui taxas superiores às do Santander, mas oferece condições especiais para correntistas. O financiamento também pode cobrir até 60% do valor do imóvel, com prazos de até 240 meses.

Como garantir as melhores condições no refinanciamento imobiliário?

Além de comparar as condições oferecidas pelas diferentes instituições financeiras, existem algumas estratégias que podem ajudar a obter melhores condições de financiamento:

Faça simulações online

Use o simulador da Larya para comparar as taxas de juros, o CET e os valores das parcelas oferecidos por diferentes bancos e financeiras.

Negocie melhores condições

Bancos frequentemente oferecem condições especiais para clientes antigos ou aqueles que adquirirem outros produtos, como seguros.

Organize a documentação necessária

Tenha em mãos documentos como a escritura do imóvel, comprovantes de renda e histórico financeiro, o que facilita o processo de aprovação do crédito.

Benefícios do refinanciamento imobiliário

Além de taxas de juros menores, o refinanciamento imobiliário oferece diversas vantagens:

  • Valores mais altos: ideal para quem deseja realizar reformas ou expandir seus negócios.
  • Flexibilidade no uso do crédito: o dinheiro pode ser utilizado para qualquer finalidade.
  • Reorganização financeira: permite consolidar dívidas de juros elevados em um único pagamento com taxa mais acessível.

O que considerar ao comparar as taxas de juros no refinanciamento imobiliário?

Em resumo, o refinanciamento imobiliário é uma excelente opção para quem busca acesso a crédito com juros reduzidos. Ao comparar as ofertas, é essencial verificar o CET, os prazos de pagamento, os indexadores das taxas de juros e a reputação da instituição financeira. Com as estratégias corretas, você pode garantir boas condições de financiamento e utilizar o crédito de forma inteligente para atingir seus objetivos.

FAQ

1. É possível financiar terreno e construção juntos em 2025?
Sim! Em 2025, o financiamento de terreno e construção continua sendo uma das formas mais práticas de realizar o sonho da casa própria. Diversos bancos oferecem a opção de financiar a compra do terreno e a obra na mesma operação, com prazos que podem chegar a 35 anos e taxas competitivas.


2. Como funciona o financiamento de terreno e construção?
O financiamento é feito em duas etapas:

  1. Compra do terreno – você recebe o valor para adquirir o terreno.

  2. Liberação da construção – o valor da obra é liberado em etapas (parcelas) conforme o andamento da construção, seguindo um cronograma físico-financeiro aprovado pelo banco.

A cada fase concluída, o banco envia um engenheiro para vistoria e libera o próximo valor.


3. Quais são os requisitos para financiar terreno e construção?

  • Projeto arquitetônico aprovado na prefeitura

  • Documentação do terreno regularizada

  • Renda compatível com o valor do financiamento

  • Cronograma físico-financeiro da obra

  • Avaliação de crédito e análise técnica do banco

Com a consultoria da LARYA, te ajudamos a organizar toda a documentação e encontrar o banco ideal.


4. Posso usar o FGTS para financiar terreno e construção?
Sim, desde que o terreno e a construção estejam dentro das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O uso do FGTS é permitido para reduzir a entrada, compor renda ou amortizar o saldo devedor.


5. Quais bancos oferecem financiamento para terreno e construção em 2025?
Em 2025, os principais bancos que oferecem esse tipo de financiamento são:

  • Caixa Econômica Federal

  • Banco do Brasil

  • Itaú

  • Bradesco

  • Santander

Cada um tem regras específicas sobre prazo, percentual financiado e etapas da obra. Por isso, a comparação entre propostas é essencial — e é aí que entra o suporte da LARYA.


6. Qual o valor máximo que posso financiar?
Depende do banco, da sua renda e da avaliação do terreno e da obra. Em média, os bancos financiam de 70% a 90% do valor total do projeto (terreno + construção).


7. É melhor financiar terreno e construção juntos ou separado?
Na maioria dos casos, financiar tudo em uma única operação é mais vantajoso, pois:

  • As taxas costumam ser melhores

  • O processo é unificado

  • É mais fácil de organizar financeiramente
    A LARYA pode simular as duas alternativas para você e indicar o melhor caminho.


8. Como começar o financiamento de terreno e construção?
Você pode começar com uma simulação gratuita no nosso site e contar com nossa consultoria personalizada para acompanhar desde o projeto até a aprovação do crédito.

 

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Leonardo Costa Consultor Estratégico em Crédito Imobiliário
Leonardo Costa é correspondente bancário especializado em crédito imobiliário, com foco em soluções práticas e eficientes. Com vasta experiência na análise de condições de crédito e idoneidade cadastral, ele oferece atendimento personalizado e seguro. Possui as certificações CA 300, FEBRABAN 100 LGPD e PLDFT.

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