Como usar o FGTS para comprar uma casa?
Índice
- O que é o FGTS e por que usá-lo?
- As 3 Formas de Usar o FGTS em 2026
- Checklist de Requisitos: Quem pode usar?
- O Novo “FGTS Futuro”
- Comparativo: Usar FGTS vs. Investir
- Passo a Passo Operacional
- Conclusão: Destrave seu patrimônio
- FAQ
- Como calcular o valor do metro quadrado (m²) em reformas e construções?
- Como declarar a compra de imóvel no imposto de renda 2025?
- Onde declarar?
- O que informar?
- Dica importante:
- É melhor comprar imóvel novo ou usado?
- ️ Imóvel novo:
- ️ Imóvel usado:
- É seguro usar um modelo de contrato de compra e venda da internet?
- O que não pode faltar em um Contrato de Compra e Venda de Imóvel para ele ser seguro?
- O Recibo de Compra e Venda substitui a Escritura Pública?
- Quais são os passos para comprar um imóvel em 2025?
- que é importante verificar antes de assinar o contrato de compra?
- Tópicos Relacionados: FGTS e Uso de Recursos
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16/12/2025
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é, para a grande maioria dos trabalhadores brasileiros, a maior reserva financeira que acumularão ao longo da vida. No entanto, esse dinheiro costuma render pouco quando deixado parado na conta da Caixa.
A pergunta “posso usar o FGTS para comprar casa?” é o primeiro passo para desbloquear esse patrimônio. A resposta é SIM, mas o processo em 2026 exige atenção a regras rígidas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
Neste dossiê completo, não vamos apenas listar documentos. Vamos analisar a estratégia financeira de usar o fundo: quando vale a pena amortizar? É melhor dar tudo na entrada? E o que muda com o FGTS Futuro? A LARYA preparou este guia para que você não deixe dinheiro na mesa.
Quer saber quanto do seu FGTS pode ser liberado hoje?
Clique para ouvir o guia sobre FGTS:
O que é o FGTS e por que usá-lo?
Antes de entrarmos nas regras, veja este vídeo rápido sobre como destravar seu saldo:
O FGTS funciona como uma poupança forçada. Todo mês, seu empregador deposita 8% do seu salário em uma conta vinculada à Caixa Econômica Federal.
Historicamente, o FGTS rendia apenas 3% ao ano + TR, perdendo feio para a inflação. Embora as regras de rendimento tenham melhorado recentemente, usar esse saldo para comprar um imóvel ou amortizar uma dívida de juros altos (como um financiamento de 10% a.a.) continua sendo a decisão matemática mais inteligente.
As 3 Formas de Usar o FGTS em 2026
Você não pode sacar o dinheiro para comprar móveis ou reformar por conta própria. O uso é estritamente regulado para:
1. Compra e Construção (Entrada)
É a modalidade mais comum. Você usa o saldo acumulado para pagar parte do imóvel no momento da compra.
- Exemplo: Imóvel de R$ 500 mil. Você tem R$ 100 mil de FGTS. O banco financia R$ 400 mil.
- Vantagem: Reduz o valor financiado, diminuindo os juros totais que você pagará ao longo de 30 anos.
2. Amortização ou Liquidação do Saldo Devedor
Se você já tem um financiamento ativo, pode usar o FGTS a cada 2 anos para abater a dívida.
- Estratégia Larya: Sempre escolha reduzir o PRAZO do contrato, não o valor da parcela. Ao reduzir o prazo, você corta os juros compostos finais.
3. Pagamento de Prestações (Redução de Parcela)
Em momentos de aperto financeiro, você pode usar o FGTS para pagar até 80% do valor da prestação por 12 meses.
- Exemplo: Sua parcela é R$ 2.000. O FGTS paga R$ 1.600 e você paga só R$ 400.
- Atenção: Isso não reduz a dívida principal, apenas alivia o fluxo de caixa momentâneo.
Checklist de Requisitos: Quem pode usar?
Para evitar fraudes, o Governo impõe regras rígidas. Se você falhar em um desses itens, o saque é bloqueado.
Requisitos do Comprador (Você)
- Ter, no mínimo, 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS (somando todos os períodos de carteira assinada, consecutivos ou não).
- Não possuir outro financiamento ativo no SFH em qualquer lugar do Brasil.
- Não ser proprietário, promitente comprador ou usufrutuário de outro imóvel residencial no município onde reside ou onde trabalha (incluindo regiões metropolitanas limítrofes).
Requisitos do Imóvel
- Ser residencial urbano (não pode ser comercial ou rural/sítio).
- Valor de avaliação máximo de R$ 1,5 milhão em todo o país.
- Ser destinado à moradia do trabalhador (não pode ser para aluguel imediato).
- Estar matriculado no Cartório de Registro de Imóveis e sem ônus que impeçam a venda.
- Regra do Interstício: O imóvel não pode ter sido comprado com uso de FGTS há menos de 3 anos. Se o vendedor usou o FGTS dele para comprar esse apartamento ano passado, você não pode usar o seu agora.
O Novo “FGTS Futuro”
Uma grande novidade para 2026 é a consolidação do FGTS Futuro.
Nesta modalidade (focada no programa Minha Casa Minha Vida), o trabalhador pode autorizar o banco a usar os depósitos futuros que o empregador fará (os 8% mensais) para complementar a capacidade de pagamento da prestação.
Isso aumenta o poder de compra de famílias de baixa renda, permitindo financiar imóveis melhores.
Comparativo: Usar FGTS vs. Investir
Vale a pena descapitalizar o fundo?
Matematicamente, sim.
- Rendimento do FGTS: Aprox. 3% a.a. + TR (varia, mas é baixo).
- Custo do Financiamento: Aprox. 10% a.a. + TR.
Ao usar R$ 50 mil do FGTS para abater a dívida, você deixa de pagar 10% de juros sobre esse valor. É uma “economia” muito superior ao rendimento que o dinheiro teria se ficasse parado.
Passo a Passo Operacional
O processo não é automático. A LARYA cuida dessa esteira para você:
- Solicitação: Informamos ao banco que parte da entrada virá do FGTS.
- Extrato: Você autoriza a consulta do saldo pelo app FGTS.
- Bloqueio: O valor é bloqueado na sua conta vinculada.
- Liberação: Após o registro do contrato em cartório, a Caixa transfere o valor diretamente para o vendedor do imóvel. O dinheiro nunca passa pela sua conta corrente.
Conclusão: Destrave seu patrimônio
O FGTS é um direito seu, mas cheio de travas burocráticas. Deixá-lo parado é perder dinheiro para a inflação e para os juros bancários.
Se você cumpre os requisitos, usar o fundo para a compra ou amortização é a decisão financeira mais sensata em 2026.
A assessoria da LARYA valida a documentação do imóvel e do comprador antes de enviar ao banco, evitando que você descubra no dia da assinatura que o imóvel tinha uma “trava de interstício” ou pendência cadastral.
FAQ
O custo varia por região e padrão de acabamento. Em 2025, utiliza-se o CUB (Custo Unitário Básico) do seu estado ou o SINAPI como referência inicial, somado aos materiais de acabamento específicos.
Na Prática:
Mão de obra: Representa cerca de 40% a 50% do custo total. Pedreiros e pintores costumam cobrar por m² ou empreitada.
Materiais Específicos: Itens pesquisados como “Piso Laminado” ou “Telha Sanduíche” têm preços voláteis. O ideal é cotar o sistema completo (ex: piso + manta + rodapé + instalação) e dividir pela área total para ter o custo real por m².
Declarar a compra de um imóvel no Imposto de Renda 2025 é essencial para manter sua situação fiscal regularizada com a Receita Federal. Veja o passo a passo atualizado e completo:
Onde declarar?
No programa da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF 2025), utilize a ficha “Bens e Direitos”. Escolha o grupo “01 – Bens Imóveis” e o código correspondente ao tipo de imóvel adquirido, como:
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11 – Apartamento
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12 – Casa
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13 – Terreno
O que informar?
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Descrição completa do imóvel: endereço, metragem, número da matrícula no cartório e nome do vendedor.
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Valor pago até 31/12/2024 (se foi comprado no ano anterior).
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Forma de pagamento: se foi à vista, por financiamento imobiliário ou consórcio.
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Financiamento: informe apenas os valores efetivamente pagos no ano-base. O saldo devedor não entra.
Se o imóvel foi comprado em conjunto (ex: cônjuges), declare de forma proporcional à participação de cada um.
Dica importante:
Não atualize o valor do imóvel com base na valorização de mercado. O valor declarado deve ser o custo efetivo da compra (incluindo escritura, ITBI, taxas e corretagem, se houver). Só deve ser alterado caso haja reformas que aumentem o valor do bem – e estas também devem ser comprovadas.
A escolha entre comprar um imóvel novo ou usado em 2025 depende do perfil do comprador, das condições do mercado imobiliário e dos objetivos de longo prazo. Veja um comparativo com os principais pontos:
️ Imóvel novo:
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Vantagens:
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Estrutura moderna, com materiais atualizados e menos necessidade de manutenção imediata.
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Maior valorização a longo prazo, especialmente em bairros em expansão.
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Condições facilitadas de pagamento na planta ou via financiamento imobiliário.
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Condomínios com infraestrutura moderna (coworking, academia, espaço pet, etc.).
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Desvantagens:
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Preço por metro quadrado geralmente mais alto.
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Menor espaço interno em comparação a imóveis antigos.
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Possível atraso na entrega (em imóveis na planta).
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️ Imóvel usado:
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Vantagens:
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Preço mais competitivo e maior margem para negociação.
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Localizações privilegiadas, em bairros centrais já consolidados.
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Pronto para morar ou alugar imediatamente.
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Desvantagens:
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Pode exigir reformas, com custos adicionais.
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Instalações antigas e menos eficientes (elétrica, hidráulica, etc.).
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Maior cuidado na análise jurídica e técnica do imóvel.
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A dica é sempre comparar preços por metro quadrado com a ajuda de plataformas confiáveis, como a LARYA l, que oferece dados de valorização por região, simulações de financiamento e avaliações gratuitas (AVM). Assim, você toma a decisão mais inteligente para o seu bolso.
Modelos prontos servem como base, mas usar um “copia e cola” sem revisão jurídica é arriscado. Cada negociação tem especificidades (imóvel financiado, uso de FGTS, permuta) que modelos genéricos não cobrem.
Onde está o perigo:
Modelos antigos podem citar leis revogadas.
Falta de proteção específica para o vendedor (ex: o que acontece se o financiamento do banco não for aprovado?).
Recomendação: Use o modelo para entender a estrutura, mas peça para um advogado imobiliário ou corretor experiente adaptar as cláusulas para a sua realidade.
O contrato deve conter a qualificação completa das partes, descrição detalhada do imóvel (conforme matrícula), preço e forma de pagamento, data de posse, cláusula de irretratabilidade e as certidões negativas de débitos.
Análise Profunda: O “Contrato de Gaveta” (instrumento particular) é o passo anterior à Escritura, mas é ele que define as regras do jogo.
Multa Penal: Essencial estipular multa (geralmente 10% a 20%) em caso de desistência.
Cláusula Resolutiva: Garante que, se o comprador não pagar, o negócio é desfeito automaticamente.
Dica de 2025: Hoje, a validade jurídica de contratos assinados digitalmente (Gov.br, DocuSign) é plena, desde que certificada. Isso agiliza a formalização antes mesmo do cartório.
Não. O recibo é apenas um comprovante de pagamento. O documento que transfere a propriedade legalmente é a Escritura Pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Por que isso confunde? Muitas pessoas compram imóveis irregulares apenas com “Recibo” ou “Contrato de Gaveta”.
Risco: “Quem não registra, não é dono”. Se o vendedor tiver dívidas trabalhistas ou fiscais, o imóvel (que ainda está no nome dele no cartório) pode ser penhorado, mesmo que você tenha o recibo de que pagou.
Solução: O recibo serve para instruir uma futura ação de Usucapião ou Adjudicação Compulsória caso o vendedor suma, mas não substitui a escritura imediata.
Comprar um imóvel em 2025 envolve planejamento, pesquisa e atenção a detalhes legais e financeiros. Veja o passo a passo atualizado para garantir uma compra segura:
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Defina seu orçamento e faça uma simulação de financiamento imobiliário — use simuladores online como o da LARYA para entender quanto você pode financiar, com base em renda, entrada e prazos.
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Escolha a localização e o tipo de imóvel ideal — avalie bairros, infraestrutura, valorização do metro quadrado e perfil do imóvel (apartamento, casa, novo ou usado).
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Conte com um corretor de imóveis de confiança — busque profissionais bem avaliados em plataformas confiáveis, com histórico de vendas e conhecimento do mercado local.
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Visite os imóveis e analise a documentação — verifique escritura, registro, IPTU, habite-se e situação condominial.
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Negocie preço e condições de pagamento — uma boa negociação pode resultar em descontos relevantes ou inclusão de benfeitorias.
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Assine o contrato com segurança jurídica — envolva um advogado ou assessoria imobiliária, especialmente para imóveis de maior valor.
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Registre o imóvel e pague as taxas — ITBI, escritura pública e registro no cartório são obrigatórios para formalizar a transação.
Em 2025, o uso de ferramentas digitais, como o avaliador automático de imóveis (AVM) e comparadores de crédito, facilita todo o processo, tornando a jornada mais rápida e transparente.
Antes de assinar o contrato de compra de um imóvel, é essencial realizar uma análise completa dos documentos, do imóvel e da situação do vendedor. Em 2025, com a valorização dos imóveis e o aumento de fraudes, a cautela é ainda mais necessária. Veja os pontos mais importantes:
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Documentação do imóvel: verifique matrícula atualizada no cartório de registro de imóveis, ausência de ônus ou pendências judiciais, habite-se, e certidão negativa de débitos (IPTU e condomínio).
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Documentação do vendedor: para pessoa física, certidões negativas civis, trabalhistas, fiscais e de protestos. Para pessoa jurídica, adicione certidão da junta comercial e CNPJ ativo.
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Situação financeira do comprador: confirme a aprovação do financiamento imobiliário antes da assinatura. Use um simulador de financiamento para saber as parcelas e juros com antecedência.
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Condições do imóvel: visite o imóvel novamente antes da assinatura, verifique estrutura, instalações elétricas e hidráulicas. Tire fotos para registro.
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Revisão do contrato: leia todas as cláusulas com atenção. Prazos, multas, condições de pagamento, taxas e responsabilidades devem estar muito bem definidos. Um advogado especializado pode ser decisivo.
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Valores e taxas: confirme quem pagará ITBI, escritura, registro e comissão do corretor. Em alguns casos, esses custos podem ser negociados.
Utilize a plataforma da LARYA para comparar imóveis, obter uma avaliação online gratuita (AVM) e simular financiamento — tudo de forma 100% gratuita.
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