🏠 A LARYA facilita sua jornada imobiliária em 2025
Simulador gratuito, atendimento humano, resultado na hora.

Financiamento de imóvel sem entrada: entenda se é possível (Fonte: Larya)

Financiamento de imóvel sem entrada: entenda se é possível

08/11/2025

O sonho da casa própria muitas vezes esbarra em um desafio que não está nas parcelas do financiamento, mas sim na entrada exigida pelas instituições financeiras. Para quem paga aluguel ou já possui outras despesas fixas, acumular um valor significativo para dar como entrada pode parecer um obstáculo difícil de superar.

Mas afinal, é possível financiar um imóvel sem entrada? A resposta curta é: não, pelo menos não no formato tradicional oferecido por bancos e programas habitacionais. No entanto, existem formas de reduzir substancialmente o valor exigido e até de utilizar recursos como o FGTS ou subsídios governamentais para diminuir ou eliminar o desembolso direto do comprador.

Clique para ouvir

Por que não é possível financiar 100% do imóvel

Nenhuma instituição financeira no Brasil financia o valor total de um imóvel. Isso ocorre porque a entrada funciona como uma garantia inicial, reduzindo o risco de inadimplência para o banco e mostrando o comprometimento do comprador com o negócio.

Além disso, o mercado imobiliário é sensível a oscilações econômicas, e o valor de um imóvel pode se desvalorizar temporariamente. Ao exigir entrada, o banco protege-se contra cenários em que o saldo devedor seja maior que o valor de mercado do bem.

Quanto é necessário de entrada em diferentes modalidades

O percentual de entrada varia conforme:

  • O tipo de imóvel (novo, usado, em construção, leilão)
  • O programa de financiamento (Minha Casa, Minha Vida, SBPE, linhas de crédito próprias)
  • A instituição financeira escolhida

Imóvel pronto ou usado

  • Em geral, é necessário desembolsar entre 20% e 50% do valor do imóvel.
  • No Minha Casa, Minha Vida (Faixa 3, Sul e Sudeste), o mínimo para imóveis usados é 50% de entrada, com teto de valor de R$ 270 mil.
  • Famílias na Faixa 1 do programa têm uma condição especial: podem financiar até 95% do valor, pagando apenas 5% como entrada.

Modalidade SBPE na Caixa

Imóveis na planta ou em construção

Essa modalidade pode ser uma boa estratégia para reduzir a entrada, já que o valor pode ser parcelado durante a obra.

  • Na Caixa Econômica Federal, a entrada costuma variar de 10% a 20% do valor do imóvel, podendo ser dividida ao longo do período de construção.
  • Quando o incorporador utiliza a linha de crédito Apoio à Produção (ou GERIC), o financiamento é contratado ainda na fase de obra, e o cliente pode financiar até 90% do valor final.

Imóveis de leilão

Outra alternativa é participar de leilões de imóveis, especialmente os realizados pela Caixa Econômica Federal.

  • Nessa modalidade, a entrada costuma ficar entre 5% e 10%.
  • Apesar do desconto atrativo, o pagamento integral da entrada à vista ainda é necessário.

Dicas para quem não possui valor de entrada

Para quem não dispõe do montante necessário, algumas estratégias podem ajudar a viabilizar a compra:

  1. Utilizar o FGTS
    O saldo pode ser usado para compor a entrada, desde que o comprador atenda às regras do fundo (não ter outro imóvel na cidade, estar há pelo menos três anos no regime do FGTS, entre outras).
  2. Aproveitar subsídios governamentais
    O Minha Casa, Minha Vida oferece subsídios que, somados ao FGTS, podem eliminar a necessidade de desembolso direto para a entrada, especialmente nas Faixas 1 e 2.
  3. Escolher imóveis em construção
    Essa opção permite parcelar a entrada, o que facilita o planejamento financeiro.
  4. Negociar diretamente com o vendedor
    Em alguns casos, é possível negociar valores menores de entrada, especialmente em vendas diretas ou de imóveis com urgência de negociação.

Percentual mínimo de entrada por modalidade

Modalidade Percentual de entrada Observações
Minha Casa, Minha Vida – Faixa 1 5% Financia até 95%
Minha Casa, Minha Vida – Faixa 3 (Sul e Sudeste) 50% Para imóveis usados
SBPE Caixa – SAC 30% Financia até 70%
SBPE Caixa – PRICE 50% Financia até 50%
Bancos privados 20% a 30% Depende da análise de crédito
Imóveis na planta (Caixa) 10% a 20% Entrada parcelada durante a obra
Apoio à Produção / GERIC 10% Pode financiar até 90%
Imóveis de leilão (Caixa) 5% a 10% Entrada à vista

Fonte: Larya

Planejamento financeiro

Para quem deseja comprar um imóvel, o primeiro passo é saber exatamente qual é o potencial de compra. Isso envolve:

  • Calcular a capacidade de pagamento das parcelas
  • Entender o limite que o banco está disposto a financiar
  • Analisar se é mais vantajoso comprar um imóvel pronto ou em construção

A Larya recomenda sempre conversar com um especialista em crédito imobiliário para avaliar todas as possibilidades antes de tomar uma decisão, pois, embora financiar um imóvel sem entrada não seja possível nos moldes tradicionais, existem estratégias para reduzir o valor necessário e até eliminar a necessidade de desembolso direto, utilizando recursos como FGTS e subsídios.

Programas como o Minha Casa, Minha Vida, modalidades de imóveis na planta, leilões e negociações diretas oferecem caminhos viáveis para quem está determinado a conquistar a casa própria. O segredo está em conhecer todas as opções, planejar-se com antecedência e escolher o modelo que melhor se encaixa no seu perfil financeiro.

FAQ

Para entender o que é consórcio, imagine um grupo de pessoas financiando-se mutuamente, sem a cobrança de juros compostos, apenas uma taxa de administração. Enquanto no financiamento você paga “o aluguel do dinheiro” ao banco (juros), no consórcio você paga pela gestão do grupo. Isso torna o Custo Efetivo Total (CET) geralmente muito inferior a longo prazo. É a modalidade ideal para quem busca como fazer um consórcio visando planejamento financeiro, seja para aquisição de terreno e construção ou compra de imóvel pronto, sem a urgência de mudança imediata.

Gostou este artigo?

Sim. Esta é uma das estratégias financeiras mais inteligentes para quem busca como fazer um consórcio de alavancagem. Se você já tem um financiamento bancário pagando juros altos, você pode entrar em um consórcio e, ao ser contemplado, usar a carta de crédito para quitar o saldo devedor do financiamento (Lei dos Consórcios nº 11.795/2008). Isso troca uma dívida cara (juros bancários) por uma dívida mais barata (taxa de administração), gerando uma economia significativa no montante final pago.

Gostou este artigo?
Gostou este artigo?
avatar do autor
Carolina Especialista em Crédito Imobiliário
Carolina é especialista em crédito imobiliário com 6 anos de experiência na análise e aprovação de financiamentos. Domina a avaliação documental, a gestão de crédito e a otimização de processos, garantindo operações seguras e eficientes com precisão.

Posts Similares

Condições personalizadas para você alcançar o seu novo lar em todo o Brasil.

© 2025 Tudo sobre seu imóvel