Minha Casa Minha Vida: do início ao recebimento das chaves
Índice
- Mudanças no Minha Casa Minha Vida em 2025
- Descubra sua faixa de renda no Minha Casa Minha Vida
- Quem tem prioridade no programa?
- Como se inscrever no Minha Casa Minha Vida
- Valor da entrada no Minha Casa Minha Vida
- Entrega das chaves: o que você precisa saber
- FAQ
- Como calcular o valor do metro quadrado (m²) em reformas e construções?
- Como declarar a compra de imóvel no imposto de renda 2025?
- Onde declarar?
- O que informar?
- Dica importante:
- É melhor comprar imóvel novo ou usado?
- ️ Imóvel novo:
- ️ Imóvel usado:
- É seguro usar um modelo de contrato de compra e venda da internet?
- O que não pode faltar em um Contrato de Compra e Venda de Imóvel para ele ser seguro?
- O Recibo de Compra e Venda substitui a Escritura Pública?
- Quais são os passos para comprar um imóvel em 2025?
- que é importante verificar antes de assinar o contrato de compra?
07/01/2025
O primeiro passo para quem deseja adquirir um imóvel pelo programa Minha Casa Minha Vida é entender como ele funciona. Ao contrário de um financiamento imobiliário tradicional, esse programa tem especificidades em todas as fases da compra. Para esclarecer essas etapas, a Larya preparou um guia detalhado sobre como funciona o financiamento. Quer saber tudo e evitar erros ao comprar sua casa? Continue lendo e descubra!
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Mudanças no Minha Casa Minha Vida em 2025
Em 2025, o programa Minha Casa Minha Vida passará por algumas modificações importantes. As principais alterações incluem:
- Aumento na entrada para imóveis usados: Para as regiões Sul e Sudeste, a entrada mínima passou a ser de 50% do valor do imóvel.
- Redução no valor máximo dos imóveis financiáveis: O limite que era R$350 mil foi reduzido para R$270 mil em todo o Brasil.
- Exclusividade para novos candidatos: Aqueles que já utilizaram o programa para a compra de outro imóvel não poderão se beneficiar novamente, e será necessário comprovar capacidade de pagamento.
Essas mudanças visam reduzir o financiamento de imóveis usados e incentivar a construção de novas moradias, alinhando-se à meta do governo de construir 2 milhões de novas casas até 2027.
Descubra sua faixa de renda no Minha Casa Minha Vida
O programa Minha Casa Minha Vida é organizado em faixas de renda que determinam quais benefícios e subsídios as famílias poderão receber. Em 2025, as faixas de renda foram atualizadas. Veja abaixo a tabela com as faixas de renda:
| Faixa | Renda Familiar (bruta) Áreas Urbanas (mensal) | Renda Familiar (bruta)
Áreas Rurais (anual) |
| Faixa 1 | até R$ 2.850,00 | até R$ 34.200,00 |
| Faixa 2 | de R$ 2.850,01 a R$ 4.700,00 | de R$ 34.200,01 a R$ 56.400,00 |
| Faixa 3 | de R$ 4.700,01 a R$ 8.000,00 | de R$ 56.400,01 a R$ 96.000,00 |
Valores dos imóveis nas faixas de renda:
- Faixa 1: Imóveis até R$170.000,00.
- Faixa 2: Imóveis até R$264.000,00.
- Faixa 3: Imóveis até R$350.000,00.
Em áreas rurais, as moradias novas podem custar até R$75.000,00, enquanto a melhoria de uma moradia pode chegar a R$40.000,00.
Quem tem prioridade no programa?
Alguns grupos possuem prioridade no programa:
- Famílias com mulheres como responsáveis pela unidade familiar;
- Famílias com pessoas com deficiência, inclusive com transtorno do espectro autista;
- Famílias com crianças ou adolescentes;
- Famílias com pessoas com doenças graves;
- Famílias que perderam seu imóvel em desastre natural;
- Famílias que precisam abandonar suas casas por obras públicas;
- Famílias com mulheres vítimas de violência doméstica;
- Residentes em áreas de risco;
- Povos indígenas e quilombolas.
Como se inscrever no Minha Casa Minha Vida
Você pode se inscrever no programa de duas formas: online, ou diretamente em postos de atendimento, como a Caixa Econômica Federal ou Secretarias Municipais de Habitação. Também é possível entrar em contato com construtoras parceiras do programa.
Documentos necessários para inscrição
- Documento de identidade (RG ou CNH)
- CPF
- Comprovante de renda
- Comprovante de residência
- Certidão de nascimento ou casamento
- Declaração de Imposto de Renda (se aplicável)
Organizando sua documentação
A documentação é uma das etapas mais burocráticas do financiamento. Para facilitar, o governo oferece descontos em cartórios para quem participa do programa. Sem a documentação correta, é difícil ter o financiamento aprovado.
Escolhendo o imóvel
Após organizar a documentação, é hora de escolher o imóvel. Você pode optar por um imóvel novo ou na planta. Muitos preferem imóveis na planta, pois já é possível pagar parte do valor durante a obra.
Como funciona a aprovação do financiamento?
Com todos os documentos prontos, a Caixa Econômica Federal avaliará sua solicitação com base em dois fatores principais:
- Score do Serasa: Determina a probabilidade de o comprador pagar suas contas em dia.
- Informações do BACEN: Avalia o histórico de crédito junto ao Banco Central.
Se os documentos estiverem completos e em ordem, a aprovação do financiamento tende a ser mais rápida.
Valor da entrada no Minha Casa Minha Vida
O valor da entrada é a quantia que o comprador paga inicialmente para reduzir o valor total do financiamento. A entrada depende de vários fatores, como:
- Preço do imóvel
- Renda mensal
- Uso do FGTS
Entrega das chaves: o que você precisa saber
A entrega das chaves é o momento final do processo, mas antes de relaxar, verifique alguns detalhes importantes:
- Memorial descritivo: Certifique-se de que o imóvel esteja conforme descrito.
- Vistoria: Verifique se tudo está em perfeito estado, como portas, janelas e instalações.
Com todos os passos cumpridos, você pode aproveitar seu novo lar!
FAQ
O custo varia por região e padrão de acabamento. Em 2025, utiliza-se o CUB (Custo Unitário Básico) do seu estado ou o SINAPI como referência inicial, somado aos materiais de acabamento específicos.
Na Prática:
Mão de obra: Representa cerca de 40% a 50% do custo total. Pedreiros e pintores costumam cobrar por m² ou empreitada.
Materiais Específicos: Itens pesquisados como “Piso Laminado” ou “Telha Sanduíche” têm preços voláteis. O ideal é cotar o sistema completo (ex: piso + manta + rodapé + instalação) e dividir pela área total para ter o custo real por m².
Declarar a compra de um imóvel no Imposto de Renda 2025 é essencial para manter sua situação fiscal regularizada com a Receita Federal. Veja o passo a passo atualizado e completo:
Onde declarar?
No programa da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF 2025), utilize a ficha “Bens e Direitos”. Escolha o grupo “01 – Bens Imóveis” e o código correspondente ao tipo de imóvel adquirido, como:
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11 – Apartamento
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12 – Casa
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13 – Terreno
O que informar?
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Descrição completa do imóvel: endereço, metragem, número da matrícula no cartório e nome do vendedor.
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Valor pago até 31/12/2024 (se foi comprado no ano anterior).
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Forma de pagamento: se foi à vista, por financiamento imobiliário ou consórcio.
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Financiamento: informe apenas os valores efetivamente pagos no ano-base. O saldo devedor não entra.
Se o imóvel foi comprado em conjunto (ex: cônjuges), declare de forma proporcional à participação de cada um.
Dica importante:
Não atualize o valor do imóvel com base na valorização de mercado. O valor declarado deve ser o custo efetivo da compra (incluindo escritura, ITBI, taxas e corretagem, se houver). Só deve ser alterado caso haja reformas que aumentem o valor do bem – e estas também devem ser comprovadas.
A escolha entre comprar um imóvel novo ou usado em 2025 depende do perfil do comprador, das condições do mercado imobiliário e dos objetivos de longo prazo. Veja um comparativo com os principais pontos:
️ Imóvel novo:
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Vantagens:
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Estrutura moderna, com materiais atualizados e menos necessidade de manutenção imediata.
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Maior valorização a longo prazo, especialmente em bairros em expansão.
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Condições facilitadas de pagamento na planta ou via financiamento imobiliário.
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Condomínios com infraestrutura moderna (coworking, academia, espaço pet, etc.).
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Desvantagens:
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Preço por metro quadrado geralmente mais alto.
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Menor espaço interno em comparação a imóveis antigos.
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Possível atraso na entrega (em imóveis na planta).
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️ Imóvel usado:
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Vantagens:
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Preço mais competitivo e maior margem para negociação.
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Localizações privilegiadas, em bairros centrais já consolidados.
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Pronto para morar ou alugar imediatamente.
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Desvantagens:
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Pode exigir reformas, com custos adicionais.
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Instalações antigas e menos eficientes (elétrica, hidráulica, etc.).
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Maior cuidado na análise jurídica e técnica do imóvel.
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A dica é sempre comparar preços por metro quadrado com a ajuda de plataformas confiáveis, como a LARYA l, que oferece dados de valorização por região, simulações de financiamento e avaliações gratuitas (AVM). Assim, você toma a decisão mais inteligente para o seu bolso.
Modelos prontos servem como base, mas usar um “copia e cola” sem revisão jurídica é arriscado. Cada negociação tem especificidades (imóvel financiado, uso de FGTS, permuta) que modelos genéricos não cobrem.
Onde está o perigo:
Modelos antigos podem citar leis revogadas.
Falta de proteção específica para o vendedor (ex: o que acontece se o financiamento do banco não for aprovado?).
Recomendação: Use o modelo para entender a estrutura, mas peça para um advogado imobiliário ou corretor experiente adaptar as cláusulas para a sua realidade.
O contrato deve conter a qualificação completa das partes, descrição detalhada do imóvel (conforme matrícula), preço e forma de pagamento, data de posse, cláusula de irretratabilidade e as certidões negativas de débitos.
Análise Profunda: O “Contrato de Gaveta” (instrumento particular) é o passo anterior à Escritura, mas é ele que define as regras do jogo.
Multa Penal: Essencial estipular multa (geralmente 10% a 20%) em caso de desistência.
Cláusula Resolutiva: Garante que, se o comprador não pagar, o negócio é desfeito automaticamente.
Dica de 2025: Hoje, a validade jurídica de contratos assinados digitalmente (Gov.br, DocuSign) é plena, desde que certificada. Isso agiliza a formalização antes mesmo do cartório.
Não. O recibo é apenas um comprovante de pagamento. O documento que transfere a propriedade legalmente é a Escritura Pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Por que isso confunde? Muitas pessoas compram imóveis irregulares apenas com “Recibo” ou “Contrato de Gaveta”.
Risco: “Quem não registra, não é dono”. Se o vendedor tiver dívidas trabalhistas ou fiscais, o imóvel (que ainda está no nome dele no cartório) pode ser penhorado, mesmo que você tenha o recibo de que pagou.
Solução: O recibo serve para instruir uma futura ação de Usucapião ou Adjudicação Compulsória caso o vendedor suma, mas não substitui a escritura imediata.
Comprar um imóvel em 2025 envolve planejamento, pesquisa e atenção a detalhes legais e financeiros. Veja o passo a passo atualizado para garantir uma compra segura:
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Defina seu orçamento e faça uma simulação de financiamento imobiliário — use simuladores online como o da LARYA para entender quanto você pode financiar, com base em renda, entrada e prazos.
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Escolha a localização e o tipo de imóvel ideal — avalie bairros, infraestrutura, valorização do metro quadrado e perfil do imóvel (apartamento, casa, novo ou usado).
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Conte com um corretor de imóveis de confiança — busque profissionais bem avaliados em plataformas confiáveis, com histórico de vendas e conhecimento do mercado local.
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Visite os imóveis e analise a documentação — verifique escritura, registro, IPTU, habite-se e situação condominial.
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Negocie preço e condições de pagamento — uma boa negociação pode resultar em descontos relevantes ou inclusão de benfeitorias.
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Assine o contrato com segurança jurídica — envolva um advogado ou assessoria imobiliária, especialmente para imóveis de maior valor.
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Registre o imóvel e pague as taxas — ITBI, escritura pública e registro no cartório são obrigatórios para formalizar a transação.
Em 2025, o uso de ferramentas digitais, como o avaliador automático de imóveis (AVM) e comparadores de crédito, facilita todo o processo, tornando a jornada mais rápida e transparente.
Antes de assinar o contrato de compra de um imóvel, é essencial realizar uma análise completa dos documentos, do imóvel e da situação do vendedor. Em 2025, com a valorização dos imóveis e o aumento de fraudes, a cautela é ainda mais necessária. Veja os pontos mais importantes:
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Documentação do imóvel: verifique matrícula atualizada no cartório de registro de imóveis, ausência de ônus ou pendências judiciais, habite-se, e certidão negativa de débitos (IPTU e condomínio).
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Documentação do vendedor: para pessoa física, certidões negativas civis, trabalhistas, fiscais e de protestos. Para pessoa jurídica, adicione certidão da junta comercial e CNPJ ativo.
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Situação financeira do comprador: confirme a aprovação do financiamento imobiliário antes da assinatura. Use um simulador de financiamento para saber as parcelas e juros com antecedência.
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Condições do imóvel: visite o imóvel novamente antes da assinatura, verifique estrutura, instalações elétricas e hidráulicas. Tire fotos para registro.
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Revisão do contrato: leia todas as cláusulas com atenção. Prazos, multas, condições de pagamento, taxas e responsabilidades devem estar muito bem definidos. Um advogado especializado pode ser decisivo.
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Valores e taxas: confirme quem pagará ITBI, escritura, registro e comissão do corretor. Em alguns casos, esses custos podem ser negociados.
Utilize a plataforma da LARYA para comparar imóveis, obter uma avaliação online gratuita (AVM) e simular financiamento — tudo de forma 100% gratuita.




