Qual o melhor banco para fazer financiamento imobiliário? Compare aqui
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04/01/2025
Todos os grandes bancos oferecem opções de financiamento imobiliário. Entretanto, apesar de ser o mesmo procedimento, há muitas diferenças entre eles nos principais aspectos desse tipo de concessão de crédito: taxas de juros, número de parcelas, sistema de aprovação, entre outros. Neste artigo, iremos detalhar alguns desses pontos para que você, ao financiar seu imóvel, possa fazer a melhor escolha. Continue a leitura e saiba mais!
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Como escolher um banco para fazer financiamento imobiliário?
É comum ouvir que o mais importante na hora da escolha do banco é a temida taxa de juros. Sem dúvidas ela é um fator a se considerar, mas não é, de fato, o prioritário.
Ao escolher a instituição que fará seu financiamento, vale se atentar a alguns pontos cruciais, que nem sempre são avaliados com cuidado:
Custo Efetivo Total (CET)
O Custo Efetivo Total é o valor que você pagará ao final de todo o processo, contando juros, taxas extras, seguros, avaliação do imóvel, impostos, entre outros. O ponto aqui é que, ainda que você opte pelo banco com as menores taxas de juros, os outros valores podem não ser os melhores.
Ou seja: você pode até optar pela instituição com os menores juros, mas isso não garante que você fará a escolha certa, e poderá pagar mais no fim.
Valores em longo prazo
O número de parcelas não impacta somente no tempo que você irá demorar para, finalmente, quitar o seu financiamento imobiliário. Ele também influencia diretamente no quanto de juros você pagará durante o período.
Quanto mais longo o prazo, maior será a influência dos juros sobre o CET. Portanto, ainda que a taxa de juros seja mais baixa, é necessário colocar na balança o quanto ela impactará no valor total.
Atendimento
Fechar um contrato de financiamento com um banco é tê-lo como o guardião de seu bem. Sendo assim, o mínimo que você deve cobrar da instituição é um atendimento eficiente, completo e que esteja disponível para realmente auxiliá-lo durante todo o processo.
Se você já tem uma conta nesse banco e confia no atendimento, isso deve, sim, contar como um ponto a mais na hora da decisão. Pagar mais barato é bom, mas é provável que você precise da ajuda da instituição em algum momento, e se ela não estiver disponível, pode ser uma enorme dor de cabeça para solucionar problemas.
Quais são os principais bancos para realizar financiamento imobiliário?
Apesar de existirem muitas opções no mercado, há uma seleção de instituições conhecidas por concederem financiamentos com mais frequência. Sendo assim, o melhor é que você saiba quais são e veja qual deles é mais vantajoso para o seu caso:
Santander
Caso queira conhecer mais sobre o financiamento imobiliário do Santander, atente-se às seguintes questões:
Passo a passo
Na instituição, a concessão de crédito passa por cinco fases, que são:
- simulação e aprovação de crédito;
- cadastro e documentação;
- acompanhamento da análise de documentos e vistoria do imóvel;
- assinatura do contrato
- liberação do crédito.
Para quem quer agilidade, o Santander oferece a possibilidade de fazer o financiamento on-line, direto pelo site. Além disso, a análise de crédito é feita na hora da solicitação.
É possível financiar 80% do imóvel em até 35 anos e utilizar o FGTS, e caso necessário, somar renda com mais uma pessoa. Não é exclusivo para clientes (salvo alguns benefícios, como taxas de juros diferenciadas), basta só fazer a simulação pelo site.
Taxas, despesas e tarifas
Na lista de tarifas e despesas da instituição, constam:
- Tarifa de Avaliação da garantia — R$ 3.100,00;
- Tarifa de Serviços Administrativos — para operações do SFH;
- Seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos do Imóvel (DFI);
- Despesas cartorárias;
- ITBI.
Fora essas, há também algumas relacionadas a serviços, como o pagamento pelo uso do FGTS tanto em compras à vista quanto durante o tempo de financiamento (mensais). Outras se aplicam a serviços administrativos relacionados ao contrato de financiamento e à análise de apólice do Seguro Habitacional.
Itaú
O financiamento imobiliário do Itaú conta com 7 passos, mas há algumas diferenças:
Passo a passo
A sequência é a seguinte:
- Solicitação da proposta — pode ser feita pelo site, em agências ou em imobiliárias/construtoras parceiras;
- Aprovação de crédito — enviada em até 1h para imóveis de valores até R$ 1 mi;
- Envio de documentos — a lista está no site, e é necessário preencher os formulários;
- Análise técnica — o imóvel é verificado em busca do valor de mercado. Se necessário, pode ser exigida uma vistoria física. Aqui entram também os seguros para o solicitante e para o imóvel;
- Confirmação de dados;
- Assinatura e registro do contrato — inclui o pagamento do ITBI na entrega ao cartório;
- pagamento na conta do vendedor em até cinco dias úteis após o envio do contrato.
Aqui, também é possível utilizar o FGTS tanto para entrada quanto para quitar parte do valor, e a renda pode ser composta por mais de uma pessoa.
Além disso, o Itáu também presta consultorias especializadas e libera até 90% do valor do imóvel para financiamento e tem até 30 anos para pagar. As taxas de juros partem de 5.39% a.a + TR.
Bradesco
No Bradesco é possível financiar 80% do valor do imóvel em até 30 anos.
Passo a passo
A instituição divide a progressão de seu financiamento imobiliário em 4 passos:
- Simulação e envio da proposta on-line;
- Validação de crédito (em até 1 hora após a solicitação);
- Avaliação do imóvel — perante apresentação da documentação e pedido preenchido em agência;
- Assinatura do contrato e liberação do valor.
É possível usar o FGTS para quitar o saldo devedor, comprar o imóvel ou reduzir o valor das prestações por um ano, desde que a redução oferecida pelo fundo por parcela não ultrapasse 80% do valor contratado. Outra possibilidade é reduzir o saldo devedor por meio da diminuição no número de parcelas, mas mantendo o valor original delas.
Taxas, despesas e tarifas
As tarifas cobradas pelo banco no processo de contratação são:
- Tarifa de Avaliação, Reavaliação e Substituição de Bens Recebidos em Garantia — R$ 3.100,00;
- Entrada do Seguro Habitacional;
- Pagamento do ITBI;
- Taxa de registro do contrato no Cartório.
Imóveis com valores acima de R$1,5 mi devem ser financiados com linha de crédito por taxa de mercado, sendo vetado o SFH. Nesse caso, também não é permitido o uso do FGTS.
Caixa Econômica federal
No caso da Caixa Econômica, o financiamento imobiliário pode ser feito com dois fatores de correção: TR e IPCA.
Em suma, as maiores diferenças estão no que corrige os valores — inflação, no caso do IPCA, e aumento da TR, no caso da TR. Caso queira, também é possível financiar com um valor prefixado.
As taxas de juros são as seguintes:
- IPCA: 2,95 a 4,95% a.a.;
- TR: de 6,5 a 8,5% a.a.;
- Prefixado: de 8 a 9,75% a.a.
Todos são feitos pelo SFH ou SFI, e permitem o uso do FGTS como parte do pagamento.
Outra diferença é o prazo de pagamento, de 360 meses (30 anos) para IPCA e Prefixado e 420 meses (35 anos) para a TR.
Passo a passo
A Caixa divide o financiamento em 6 etapas:
- Simulação;
- Análise de crédito;
- Análise de engenharia (vistoria do imóvel e avaliação do valor);
- Assinatura do contrato;
- Pagamentos das prestações;
- Gestão do financiamento.
Esta última permite que, caso possa, você tenha a chance de alterar os rumos do financiamento, fazendo pausas ou quitando partes maiores das parcelas, amortizando o saldo devedor.
Vale apontar que se o seu desejo é entrar no Programa Minha Casa Minha Vida, as condições são diferenciadas e dependem de outros aspectos determinantes, como a faixa de renda e o valor do imóvel a ser adquirido. Você pode encontrar mais detalhes nestes artigos:
Banco do Brasil
O Banco do Brasil também pode adequar o seu financiamento ao Minha Casa Minha Vida, caso esteja dentro das faixas de renda estipuladas. Entretanto, no caso de uma concessão de crédito imobiliário comum, as regras são as seguintes:
Passo a passo
O Banco do Brasil permite que a solicitação do financiamento seja feita diretamente pelo app no celular ou pelo site. Veja:
- Simulação do financiamento;
- Análise de crédito e aprovação do proponente;
- Envio da documentação (direto pelo app) e vistoria física do imóvel;
- Viabilidade jurídica de compra e venda;
- Assinatura do contrato em agência e registro do imóvel, com posterior liberação de crédito ao vendedor.
Pelo banco, é possível financiar valores em 420 meses (35 anos), desde que não ultrapasse 80% do preço avaliado do imóvel. O FGTS pode ser usado para abater o valor do financiamento, e é possível incluir todas as despesas cartorárias, além de tributos e tarifas, no valor parcelado.
O seguro habitacional (MIP e DFI) também está incluído, e é cobrado mensalmente junto às prestações do imóvel financiado. Sua contratação é obrigatória.
Gostou do artigo? Agora que você já está ciente dos principais bancos disponíveis para fazer seu financiamento imobiliário, por que não fazer uma simulação própria? É só clicar aqui.
FAQ
1. Qual o valor médio do m² para construir em 2025?
Em 2025, o custo médio para construir uma casa no Brasil varia entre R$ 1.800 e R$ 4.500 por metro quadrado, dependendo do padrão da obra e da região. O valor do m² para construção de alto padrão pode ultrapassar os R$ 5.000/m², especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo, Brasília e Florianópolis.
Para saber o custo exato, acesse nossa Calculadora de Reforma gratuita e faça a simulação personalizada.
2. Quanto custa construir uma casa de 100m² em 2025?
Considerando um padrão médio de construção, o custo estimado é de R$ 200.000 a R$ 350.000, dependendo dos acabamentos e da localização. Para casas de alto padrão, o valor pode chegar a R$ 500.000 ou mais.
Use nossa calculadora online e veja quanto custa construir exatamente a casa dos seus sonhos.
3. E quanto custa construir uma casa de 150m²?
Seguindo os mesmos parâmetros, o custo de construção de uma casa de 150m² pode variar entre R$ 270.000 e R$ 700.000, com variações conforme o projeto, padrão de acabamento e terreno.
Dica: Utilize a nossa calculadora de construção para ajustar os valores ao seu orçamento real.
4. Como calcular o valor para construir uma casa em 2025?
O cálculo básico é:
área construída (m²) × custo médio por m²
Por exemplo:
150 m² × R$ 3.200 = R$ 480.000
Mas esse valor pode mudar com o padrão do imóvel, terreno, mão de obra e acabamento. Para um resultado mais preciso, recomendamos o uso da Calculadora de Reforma da LARYA, que já considera tendências de 2025.
5. Como calcular o preço do metro quadrado de um terreno?
Para calcular o valor por m² de um terreno, basta dividir o preço total pela metragem:
Exemplo: terreno de R$ 180.000 com 300 m² → R$ 600/m²
Você pode comparar esse valor com outros terrenos da mesma região acessando o nosso índice de valor do metro quadrado por bairro e rua, disponível no site da LARYA.
6. Construir ainda é mais barato que comprar em 2025?
Em muitas regiões, sim. Construir pode gerar uma economia de até 30% em relação à compra de imóveis prontos, especialmente se o terreno já estiver quitado. Mas o ideal é comparar com os dados reais de mercado – e a LARYA oferece essas comparações gratuitamente.
7. Onde posso acompanhar o valor do metro quadrado por região?
Acesse o portal da LARYA e consulte valores por m² em mais de 50 mil ruas e bairros do Brasil. Os dados são atualizados com base em transações reais, tendências do mercado e índices como o CUB/m².