Qual é o custo da documentação na compra de um imóvel?
Índice
06/30/2025
Você sabe mais ou menos qual é o custo da documentação na compra de um imóvel?
Comprar um imóvel é um processo que vai muito além do valor de compra do bem. Muitos compradores, especialmente os de primeira viagem, não estão cientes de que existem diversos custos envolvidos na aquisição de um imóvel. Para evitar surpresas, é importante entender quais são esses encargos extras e como eles impactam no orçamento final. Além de impostos e taxas de documentação, é necessário considerar gastos com cartórios e outros serviços indispensáveis para oficializar a transação de forma legal.
Ao planejar a compra de uma casa ou apartamento, o comprador deve estar preparado para esses custos que podem variar de acordo com a localidade e o valor do imóvel. Conhecer essas despesas é o primeiro passo para garantir que você está financeiramente preparado para fazer uma transação sem imprevistos.
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Principais custos de documentação na compra de um imóvel
Os custos com documentação geralmente variam entre 4% e 8% do valor total do imóvel, o que pode representar uma soma considerável dependendo do valor da propriedade. Esse montante é composto por diversas taxas e encargos, cada um com sua finalidade específica. Abaixo, detalhamos os principais componentes desse cálculo:
1. Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)
O ITBI é um dos principais impostos cobrados na compra de imóveis. Esse tributo municipal é exigido sempre que há a transferência de propriedade de um bem imóvel, e a responsabilidade de pagamento recai sobre o comprador. Em casos de permuta de imóveis, ambas as partes dividem o custo.
A alíquota do ITBI varia entre 0,5% e 3% do valor venal do imóvel, dependendo da legislação de cada cidade. Em locais como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, a taxa padrão é de 3%.
Exemplo prático: Para um imóvel avaliado em R$500.000, com uma alíquota de 3%, o ITBI seria de R$15.000.
Dica: Consulte a prefeitura do seu município para confirmar a alíquota vigente e o valor venal do imóvel antes de fechar o negócio.
2. Registro de compra em cartório
O registro de compra em cartório é um dos passos mais importantes para a legalização do imóvel. Sem o registro, a propriedade ainda estará no nome do antigo dono, o que pode trazer complicações no futuro, como dificuldades em vender o imóvel ou comprovar a posse legal.
O valor do registro é tabelado por estado e varia conforme o valor do imóvel. Por exemplo, em São Paulo, o registro de um imóvel de R$500.000 custa cerca de R$2.700.
Por que é importante?
Este é um gasto essencial, pois garante que o imóvel está devidamente transferido para o nome do comprador.
3. Escritura
A escritura pública é o documento que oficializa o contrato de compra e venda entre as partes. Esse documento é emitido em cartório e tem um custo que também varia conforme o valor do imóvel.
Se o imóvel for financiado, o contrato de financiamento substitui a escritura, pois tem força de escritura pública. No entanto, para compras à vista, a escritura é indispensável.
4. Taxa de laudêmio (se aplicável)
Para imóveis em áreas de marinha, é necessário pagar o laudêmio, uma taxa cobrada pela União na transferência de propriedades situadas nessas regiões.
Como é calculado?
A taxa corresponde a 5% do valor de mercado ou venal do imóvel, o que for maior.
Dica: Consulte se o imóvel está localizado em área de marinha antes de fechar o negócio, pois o laudêmio pode ter um custo alto.
Custos extras na aquisição de um imóvel
1. Custos de mudança e reformas
Embora não façam parte da documentação oficial, gastos como mudança, decoração e pequenas reformas são comuns ao adquirir um imóvel.
Planeje-se para esses custos adicionais:
- Contratação de serviços de transporte.
- Compra de móveis ou ajustes na estrutura do imóvel.
2. Taxas de financiamento (se aplicável)
Se o imóvel for financiado, o comprador deve arcar com taxas adicionais relacionadas ao processo de financiamento imobiliário. Entre elas estão:
- Taxa de avaliação do imóvel: para garantir que o bem está dentro dos critérios do banco.
- Taxa de administração: cobrança mensal para gerenciar o contrato.
Essas taxas podem variar de instituição para instituição e devem ser consideradas no planejamento financeiro.
3. Comissão de corretagem
A comissão de corretagem é paga ao corretor ou imobiliária responsável pela intermediação da venda. No Brasil, esse valor costuma ser de 6% sobre o preço do imóvel.
Quer comprar um imóvel sem surpresas?
Agora que você já sabe quais são os principais custos envolvidos na compra de um imóvel, é hora de planejar sua aquisição. O planejamento financeiro é indispensável para garantir uma transação tranquila e sem imprevistos.
Planeje-se para evitar surpresas na compra do imóvel
A compra de um imóvel envolve muito mais do que o valor da propriedade. Entre taxas como ITBI, escritura, registro e até custos extras como corretagem e financiamento, é essencial estar preparado.
Ao entender e planejar esses gastos, você garante uma compra sem problemas e aproveita melhor sua nova conquista.
FAQ
Como funciona o simulador de financiamento imobiliário online?
A ferramenta simula quanto o cliente pode financiar com base em renda, valor do imóvel, entrada e prazos. Ela é gratuita e acessível para todos os parceiros.
Quem pode indicar clientes?
Corretores de imóveis, consultores, imobiliárias e profissionais que atuam como correspondente imobiliário Caixa, Bradesco, Santander ou outros bancos — ou que desejam começar agora.
A comissão é garantida mesmo se o imóvel não estiver na LARYA?
Sim! O imóvel pode ser de qualquer plataforma ou contato direto com o cliente.
Como ser um correspondente bancário imobiliário com a LARYA?
Não é necessário certificação formal. Basta preencher nosso formulário de parceria, seguir nosso processo e começar a indicar.
Trabalham com financiamento pela Caixa?
Sim! Somos correspondente Caixa para financiamento imobiliário e temos acesso direto às simulações, taxas e condições da CEF.
1. O que esperar do mercado imobiliário em 2025?
O ano de 2025 traz um cenário misto para o mercado imobiliário: juros mais altos com a Selic projetada acima de 13%, o que encarece o financiamento, mas também abre espaço para novas oportunidades em segmentos como alto padrão, imóveis sustentáveis e locação.
2. Como a alta da SELIC afeta o financiamento imobiliário?
Com a SELIC acima de 13% ao ano, os bancos aumentaram as taxas de financiamento. Isso significa crédito mais caro, exigência maior de entrada (30% em alguns casos), e foco em compradores com mais renda ou capacidade de negociação.
3. Qual segmento segue aquecido apesar dos juros altos?
O mercado de imóveis de alto padrão segue forte, com destaque para o Nordeste, que registrou aumento de 28% na busca por imóveis de luxo em 2024. Esse movimento deve continuar em 2025.
4. Imóveis sustentáveis são tendência?
Sim. Há uma valorização crescente de imóveis sustentáveis, com sistemas de energia solar, captação de água e certificações verdes. Além de atrativos ambientais, esses imóveis costumam ter menor custo operacional e são mais valorizados na revenda.
5. O que é coliving e por que está em alta?
Coliving e flex living são modelos de moradia compartilhada ou flexível, ideais para jovens profissionais ou pessoas com estilo de vida mais dinâmico. Eles combinam praticidade, economia e senso de comunidade. A tendência é de crescimento nas grandes cidades.
6. Como a tecnologia impacta o setor imobiliário em 2025?
Ferramentas como inteligência artificial, realidade aumentada, assinaturas digitais e plataformas de busca inteligente estão se tornando padrão. Elas reduzem burocracia e aumentam a eficiência no processo de compra, venda e financiamento de imóveis.
7. O aluguel está em alta?
Sim. Com o crédito mais caro, muitas pessoas estão optando pela locação ao invés da compra. O mercado de aluguéis, especialmente de curta duração e contratos flexíveis, deve crescer ao longo de 2025.
8. O programa Minha Casa Minha Vida continua relevante?
Sim. Em 2024, o programa representou cerca de 50% das vendas de imóveis no país e continua como principal motor de habitação popular em 2025. As faixas de renda e subsídios atualizados devem manter a atratividade do programa.
9. Onde estão as maiores oportunidades para comprar imóveis em 2025?
Cidades com boa infraestrutura e polos emergentes como Centro-Oeste e Nordeste devem seguir valorizando. São Paulo e Rio de Janeiro ainda concentram grandes projetos, mas outras capitais ganham destaque pelo custo-benefício.
10. Como encontrar boas oportunidades no mercado atual?
A melhor forma é contar com dados de mercado atualizados, simulações realistas e assessoria especializada. A LARYA oferece uma plataforma completa com:
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Simulador de financiamento
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Avaliação de imóveis
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Tendências por bairro e cidade
1. Qual o valor médio do m² para construir em 2025?
Em 2025, o custo médio para construir uma casa no Brasil varia entre R$ 1.800 e R$ 4.500 por metro quadrado, dependendo do padrão da obra e da região. O valor do m² para construção de alto padrão pode ultrapassar os R$ 5.000/m², especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo, Brasília e Florianópolis.
Para saber o custo exato, acesse nossa Calculadora de Reforma gratuita e faça a simulação personalizada.
2. Quanto custa construir uma casa de 100m² em 2025?
Considerando um padrão médio de construção, o custo estimado é de R$ 200.000 a R$ 350.000, dependendo dos acabamentos e da localização. Para casas de alto padrão, o valor pode chegar a R$ 500.000 ou mais.
Use nossa calculadora online e veja quanto custa construir exatamente a casa dos seus sonhos.
3. E quanto custa construir uma casa de 150m²?
Seguindo os mesmos parâmetros, o custo de construção de uma casa de 150m² pode variar entre R$ 270.000 e R$ 700.000, com variações conforme o projeto, padrão de acabamento e terreno.
Dica: Utilize a nossa calculadora de construção para ajustar os valores ao seu orçamento real.
4. Como calcular o valor para construir uma casa em 2025?
O cálculo básico é:
área construída (m²) × custo médio por m²
Por exemplo:
150 m² × R$ 3.200 = R$ 480.000
Mas esse valor pode mudar com o padrão do imóvel, terreno, mão de obra e acabamento. Para um resultado mais preciso, recomendamos o uso da Calculadora de Reforma da LARYA, que já considera tendências de 2025.
5. Como calcular o preço do metro quadrado de um terreno?
Para calcular o valor por m² de um terreno, basta dividir o preço total pela metragem:
Exemplo: terreno de R$ 180.000 com 300 m² → R$ 600/m²
Você pode comparar esse valor com outros terrenos da mesma região acessando o nosso índice de valor do metro quadrado por bairro e rua, disponível no site da LARYA.
6. Construir ainda é mais barato que comprar em 2025?
Em muitas regiões, sim. Construir pode gerar uma economia de até 30% em relação à compra de imóveis prontos, especialmente se o terreno já estiver quitado. Mas o ideal é comparar com os dados reais de mercado – e a LARYA oferece essas comparações gratuitamente.
7. Onde posso acompanhar o valor do metro quadrado por região?
Acesse o portal da LARYA e consulte valores por m² em mais de 50 mil ruas e bairros do Brasil. Os dados são atualizados com base em transações reais, tendências do mercado e índices como o CUB/m².