Refinanciamento de imóvel vale a pena? Descubra quando optar (Fonte: Larya)

Refinanciamento de imóvel vale a pena? Descubra quando optar

07/17/2025

O refinanciamento de imóvel tem se tornado uma alternativa cada vez mais popular entre os brasileiros que buscam crédito com condições diferenciadas e mais acessíveis. Com taxas de juros mais baixas e prazos estendidos, ele pode ser a solução para diversas necessidades financeiras. Mas será que o refinanciamento de imóvel vale a pena? Neste artigo, vamos explicar como funciona, as vantagens, desvantagens e como avaliar se essa opção é a melhor para o seu caso.

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O que é refinanciamento de imóvel?

Refinanciamento de imóvel é uma modalidade de crédito onde o proprietário utiliza um imóvel, seja ele residencial, comercial ou até mesmo um terreno, como garantia para obter um empréstimo. Essa modalidade pode ser aplicada tanto a imóveis quitados quanto a imóveis parcialmente pagos. O valor liberado para o crédito depende da avaliação do imóvel e da capacidade de pagamento do solicitante.

Como funciona o refinanciamento de imóvel?

O processo de refinanciamento de imóvel segue algumas etapas importantes:

  1. Avaliação do imóvel: a instituição financeira realiza uma avaliação do imóvel para determinar seu valor de mercado.
  2. Liberação do crédito: com base nesse valor, o banco libera um percentual do total como empréstimo, geralmente até 60%.
  3. Pagamento parcelado: o proprietário pode continuar utilizando o imóvel normalmente enquanto paga o empréstimo em parcelas mensais fixas.
  4. Garantia do imóvel: o imóvel continua como garantia até o fim do contrato. Caso o solicitante não consiga honrar o pagamento, o imóvel pode ser tomado pela instituição financeira.

Essa modalidade oferece condições mais atraentes do que outras formas de crédito, como empréstimos pessoais ou cartões de crédito, devido aos juros reduzidos e prazos mais longos.

Quando optar pelo refinanciamento de imóvel?

O refinanciamento de imóvel pode ser uma excelente opção em diferentes situações. Algumas das mais comuns incluem:

  • Quitação de dívidas: para consolidar dívidas com juros altos, como as de cartões de crédito, utilizando uma taxa menor.
  • Investimentos: para financiar um novo negócio ou investir em educação.
  • Reformas ou aquisições: para realizar melhorias no imóvel atual ou até mesmo adquirir uma nova propriedade.
  • Projetos pessoais: viagens, estudos ou outras metas financeiras que exigem um valor maior de crédito.

Vantagens do refinanciamento de imóvel

Optar pelo refinanciamento de imóvel pode ser vantajoso por vários motivos, especialmente em termos de custo-benefício. Entre as principais vantagens, destacam-se:

  • Taxa de juros reduzida: como o imóvel é oferecido como garantia, as taxas de juros tendem a ser mais baixas do que as de empréstimos pessoais ou cartões de crédito, permitindo que o contratante economize no custo total do crédito.
  • Prazos mais longos: os prazos podem chegar a até 20 anos, o que facilita o pagamento das parcelas mensais e torna o empréstimo mais acessível.
  • Valor maior disponível: o refinanciamento permite liberar até 60% do valor do imóvel, o que dá ao solicitante maior flexibilidade para realizar diferentes tipos de investimentos ou quitar outras dívidas.

Desvantagens do refinanciamento de imóvel

Embora tenha várias vantagens, o refinanciamento de imóvel também apresenta algumas desvantagens e riscos que precisam ser avaliados com cuidado:

  • Perda do imóvel: o maior risco associado ao refinanciamento de imóvel é a possibilidade de perder o bem caso o contratante não consiga honrar as parcelas.
  • Custos adicionais: além do valor do empréstimo, é preciso considerar custos extras, como taxas administrativas, avaliação do imóvel e despesas cartorárias, que podem aumentar o custo total do processo.
  • Necessidade de garantir o empréstimo: apenas quem possui um imóvel, quitado ou parcialmente pago, pode solicitar o refinanciamento.

Refinanciamento de imóvel quitado vs. não quitado

Outra questão importante é a diferença entre refinanciar um imóvel quitado e um imóvel não quitado.

  • Imóvel quitado: o refinanciamento de imóvel quitado é o cenário ideal, pois o proprietário tem total controle sobre o imóvel, o que facilita a aprovação do crédito.
  • Imóvel não quitado: mesmo imóveis financiados podem ser refinanciados. Nesse caso, o banco quitará o saldo devedor do financiamento atual e liberará o valor adicional para o proprietário. Por exemplo, se o saldo devedor for R$50 mil e o solicitante precisar de R$70 mil, o banco liberará R$120 mil, sendo R$50 mil para quitar a dívida atual e o restante para ser utilizado conforme a necessidade do cliente.

Como fazer um refinanciamento de imóvel

  1. Escolha da instituição financeira: é fundamental pesquisar e escolher bancos ou financeiras confiáveis que ofereçam as melhores condições para o refinanciamento de imóvel.
  2. Documentação necessária: o solicitante precisará apresentar documentos pessoais, comprovantes de renda, escritura ou registro do imóvel e outros documentos que a instituição financeira possa solicitar.
  3. Análise e avaliação: a instituição analisará o imóvel e o perfil de crédito do solicitante antes de liberar o crédito.
  4. Assinatura do contrato: após a aprovação, o contrato será assinado e o dinheiro será liberado conforme o combinado.

Refinanciamento de imóvel vale a pena?

O refinanciamento de imóvel pode ser uma excelente escolha, desde que a decisão seja bem planejada. Ele oferece:

  • Flexibilidade: o valor obtido pode ser usado para diferentes finalidades, como quitar dívidas ou fazer investimentos.
  • Condições atrativas: taxas de juros mais baixas e prazos mais longos tornam o refinanciamento uma solução mais acessível.
  • Oportunidades financeiras: possibilidade de consolidar dívidas ou financiar projetos importantes.

Porém, é essencial avaliar cuidadosamente a sua capacidade de pagamento e ter certeza de que conseguirá honrar os compromissos financeiros para evitar problemas, como a perda do imóvel.

Refinanciamento de imóvel vs. consórcio de imóvel

Enquanto o refinanciamento oferece crédito imediato e flexibilidade de uso, o consórcio de imóvel é mais indicado para quem planeja adquirir um imóvel a longo prazo, sem urgência. No consórcio, não há cobrança de juros, mas as contribuições mensais são feitas até a contemplação.

  • Refinanciamento: melhor para quem precisa de crédito rápido e elevado.
  • Consórcio: ideal para quem deseja adquirir um imóvel, mas não tem urgência e pode esperar pela contemplação.

Em resumo, o refinanciamento de imóvel é uma excelente solução para quem precisa de crédito em condições mais vantajosas, com taxas de juros baixas e prazos longos. Ele pode ser usado para diversos fins, desde a quitação de dívidas até investimentos em projetos pessoais. No entanto, é importante avaliar a sua capacidade de pagamento e as condições do contrato para garantir que essa seja a melhor opção.

Com planejamento e pesquisa, o refinanciamento de imóvel pode ser uma ótima alternativa para alcançar seus objetivos financeiros. Certifique-se de escolher a instituição financeira que oferece as melhores condições, faça uma simulação online com a Larya e tome uma decisão informada.

FAQ

1. O que esperar do mercado imobiliário em 2025?
O ano de 2025 traz um cenário misto para o mercado imobiliário: juros mais altos com a Selic projetada acima de 13%, o que encarece o financiamento, mas também abre espaço para novas oportunidades em segmentos como alto padrão, imóveis sustentáveis e locação.


2. Como a alta da SELIC afeta o financiamento imobiliário?
Com a SELIC acima de 13% ao ano, os bancos aumentaram as taxas de financiamento. Isso significa crédito mais caro, exigência maior de entrada (30% em alguns casos), e foco em compradores com mais renda ou capacidade de negociação.


3. Qual segmento segue aquecido apesar dos juros altos?
O mercado de imóveis de alto padrão segue forte, com destaque para o Nordeste, que registrou aumento de 28% na busca por imóveis de luxo em 2024. Esse movimento deve continuar em 2025.


4. Imóveis sustentáveis são tendência?
Sim. Há uma valorização crescente de imóveis sustentáveis, com sistemas de energia solar, captação de água e certificações verdes. Além de atrativos ambientais, esses imóveis costumam ter menor custo operacional e são mais valorizados na revenda.


5. O que é coliving e por que está em alta?
Coliving e flex living são modelos de moradia compartilhada ou flexível, ideais para jovens profissionais ou pessoas com estilo de vida mais dinâmico. Eles combinam praticidade, economia e senso de comunidade. A tendência é de crescimento nas grandes cidades.


6. Como a tecnologia impacta o setor imobiliário em 2025?
Ferramentas como inteligência artificial, realidade aumentada, assinaturas digitais e plataformas de busca inteligente estão se tornando padrão. Elas reduzem burocracia e aumentam a eficiência no processo de compra, venda e financiamento de imóveis.


7. O aluguel está em alta?
Sim. Com o crédito mais caro, muitas pessoas estão optando pela locação ao invés da compra. O mercado de aluguéis, especialmente de curta duração e contratos flexíveis, deve crescer ao longo de 2025.


8. O programa Minha Casa Minha Vida continua relevante?
Sim. Em 2024, o programa representou cerca de 50% das vendas de imóveis no país e continua como principal motor de habitação popular em 2025. As faixas de renda e subsídios atualizados devem manter a atratividade do programa.


9. Onde estão as maiores oportunidades para comprar imóveis em 2025?
Cidades com boa infraestrutura e polos emergentes como Centro-Oeste e Nordeste devem seguir valorizando. São Paulo e Rio de Janeiro ainda concentram grandes projetos, mas outras capitais ganham destaque pelo custo-benefício.


10. Como encontrar boas oportunidades no mercado atual?
A melhor forma é contar com dados de mercado atualizados, simulações realistas e assessoria especializada. A LARYA oferece uma plataforma completa com:

  • Simulador de financiamento

  • Avaliação de imóveis

  • Tendências por bairro e cidade

 

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Carolina Especialista em Crédito Imobiliário
Carolina é especialista em crédito imobiliário com 6 anos de experiência na análise e aprovação de financiamentos. Domina a avaliação documental, a gestão de crédito e a otimização de processos, garantindo operações seguras e eficientes com precisão.

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