ITBI: o que é, como calcular e como pagar esse imposto imobiliário? (Fonte: Larya)

ITBI: o que é, como calcular e como pagar esse imposto imobiliário?

07/29/2025

Ao adquirir um imóvel, é essencial estar informado sobre os tributos envolvidos, sendo o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) um dos principais. Esse tributo deve ser pago no momento da transferência da propriedade do imóvel e é um dos custos que o comprador precisa considerar. Neste artigo, vamos explorar o que é o ITBI, como calculá-lo, qual é o valor do imposto, onde pagá-lo e o que acontece se não for pago corretamente.

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O que é o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)?

O ITBI é um tributo municipal cobrado sobre a transferência de propriedade de imóveis. Toda vez que ocorre uma transação imobiliária, como compra e venda, o ITBI incide sobre o valor do imóvel, e o município arrecada esse valor para financiar serviços públicos locais.

Esse imposto é uma das formas de regulamentar e controlar as transações imobiliárias, além de gerar recursos para áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e segurança. Portanto, o ITBI é fundamental para o bom funcionamento dos serviços públicos da cidade.

Para que serve o ITBI?

O ITBI possui várias finalidades importantes, sendo as principais:

  • Arrecadação municipal: é uma das principais fontes de recursos para os municípios, usados para financiar áreas como infraestrutura, saúde, educação e segurança.
  • Controle e documentação de transações imobiliárias: o imposto também serve para registrar e documentar as transferências de imóveis, garantindo que essas transações sejam realizadas de forma legal.
  • Avaliação do patrimônio: o cálculo do ITBI leva em consideração o valor do imóvel, funcionando como um indicador da riqueza do município e auxiliando na avaliação do mercado imobiliário.

Quem paga o ITBI, comprador ou vendedor?

Em geral, o pagamento do ITBI é responsabilidade do comprador do imóvel. Após o fechamento da transação, o comprador deve quitar o imposto antes da liberação da documentação da transferência de propriedade.

Embora a responsabilidade do pagamento seja do comprador, em algumas situações, o vendedor pode assumir o custo, principalmente quando há acordos entre as partes para facilitar o processo de compra.

A legislação local pode variar, por isso é importante consultar a prefeitura de sua cidade para entender as regras específicas sobre o pagamento do ITBI.

Como é feito o cálculo do ITBI?

O ITBI é calculado com base no valor de venda do imóvel ou no valor venal, que é o valor atribuído ao imóvel pela prefeitura, sendo utilizado como referência para o cálculo do imposto. Além disso, cada município define a alíquota que será aplicada no cálculo do imposto, que normalmente varia entre 2% a 3%.

A fórmula para o cálculo do ITBI é simples:

  • ITBI = Valor do imóvel x Alíquota do imposto.

Por exemplo, se o valor do imóvel for R$ 500.000 e a alíquota for 3%, o cálculo será:
ITBI = R$ 500.000 x 0,03 = R$ 15.000.

Onde pagar o ITBI?

O pagamento do ITBI geralmente é feito em bancos autorizados pelo município. Em algumas cidades, como São Paulo, o pagamento deve ser realizado através do Damsp (Documento de Arrecadação do Município de São Paulo), que pode ser quitado em agências bancárias autorizadas.

Os bancos mais comuns autorizados a realizar o pagamento do ITBI incluem:

  • Caixa Econômica Federal
  • Bradesco
  • Banco do Brasil
  • Itaú
  • Santander
  • Sicoob
  • Sicred

Posso parcelar o ITBI?

Na maioria das cidades, o ITBI não pode ser parcelado e deve ser pago de forma integral antes da liberação da documentação de transferência do imóvel. No entanto, algumas cidades oferecem a possibilidade de parcelamento, como é o caso de Santa Rita do Sapucaí (MG), onde a lei permite o parcelamento do imposto em até seis vezes.

Por isso, é importante verificar as regras específicas do município onde a compra do imóvel será realizada.

Por que devo pagar o ITBI?

O pagamento do ITBI é fundamental para garantir a legalidade da transação imobiliária. Sem o pagamento desse imposto, o comprador não conseguirá realizar a transferência da propriedade no Cartório de Registro de Imóveis. Além disso, o pagamento do ITBI é necessário para a emissão da Certidão de Quitação de ITBI, documento essencial para registrar oficialmente a aquisição do imóvel.

O que acontece se eu não pagar o ITBI?

Não pagar o ITBI pode gerar sérias complicações legais para o comprador. Além de não poder registrar a transferência do imóvel, o não pagamento pode resultar em problemas tributários, prejudicando a segurança jurídica da propriedade.

Portanto, é imprescindível pagar o ITBI para garantir que a transação seja concluída de forma correta e sem problemas legais no futuro.

Posso conseguir isenção do ITBI?

Em alguns casos, o ITBI pode ser isento, como em transmissões de imóveis feitas por herança, doação ou quando a propriedade é adquirida por uma pessoa jurídica. Para saber se você tem direito à isenção, é necessário consultar a prefeitura local, que pode fornecer informações detalhadas sobre esses casos.

Posso ter desconto no pagamento do ITBI?

Alguns municípios oferecem descontos ou isenções no pagamento do ITBI. Isso pode ocorrer em casos específicos, como:

  • Aquisição do primeiro imóvel: de acordo com a Lei 6.015/1973, a compra do primeiro imóvel dá direito a um desconto de 50% nas taxas de registro de escritura.
  • Programas habitacionais do governo: alguns programas, especialmente voltados para famílias de baixa renda, oferecem benefícios fiscais, como redução ou isenção do ITBI.
  • Incentivos de reurbanização: municípios que promovem reurbanização de determinadas áreas podem conceder descontos para incentivar a compra e reforma de imóveis.

Em resumo, o ITBI é um tributo essencial para a transferência de imóveis, com um impacto direto na transação imobiliária. Conhecer o imposto, saber como calculá-lo, onde pagá-lo e quais são as possibilidades de isenção ou desconto pode evitar surpresas e ajudar no planejamento financeiro da compra de um imóvel. Consulte sempre a prefeitura local para esclarecer dúvidas e garantir que o pagamento do ITBI seja feito de acordo com a legislação municipal.

FAQ

Acompanhar a valorização dos imóveis na sua região em 2025 é essencial para quem deseja comprar, vender ou investir com segurança no mercado imobiliário. Felizmente, hoje existem diversas ferramentas online que permitem monitorar o preço do metro quadrado por bairro, histórico de transações e tendências de crescimento.

Portais especializados, como a LARYA, oferecem dados atualizados com base em registros reais de compra e venda, além de índices como o Índice de Preços de Imóveis e o FipeZap, que ajudam a entender as flutuações de preços em diferentes cidades e regiões do Brasil.

Para uma análise mais precisa, é possível usar simuladores de avaliação automática (AVM), que combinam big data, inteligência artificial e dados públicos para estimar com alta precisão o valor atual de um imóvel, considerando localização, tamanho, tipologia e outros fatores relevantes. Essa prática é especialmente útil para quem quer negociar bem ou avaliar oportunidades de valorização futura.

1. O que é o IPTU e por que ele é cobrado?
O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é um tributo municipal cobrado anualmente de proprietários de imóveis urbanos. Ele é utilizado para financiar serviços públicos como educação, saúde, limpeza e infraestrutura urbana.


2. Como calcular o valor do IPTU de um imóvel?
O cálculo do IPTU segue a fórmula:

IPTU = Valor Venal do Imóvel × Alíquota (%)

  • Valor venal: é uma estimativa feita pela prefeitura sobre quanto o imóvel vale para fins fiscais, considerando localização, metragem, uso, padrão e idade.

  • Alíquota: varia conforme a cidade, tipo e uso do imóvel (residencial, comercial, terreno).

Por exemplo, se o valor venal for R$ 500.000 e a alíquota for 0,8%, o IPTU será:
R$ 500.000 × 0,008 = R$ 4.000


3. Como saber o valor venal do meu imóvel em 2025?
Você pode consultar o valor venal:


4. Qual a alíquota do IPTU nas principais cidades em 2025?
As alíquotas variam por município e tipo de imóvel. Exemplo:

 

Cidade Residencial (%) Comercial (%)
São Paulo 0,5% a 1,0% até 1,5%
Rio de Janeiro 0,6% a 1,2% até 2,5%
Belo Horizonte 0,6% a 1,0% até 2,0%

Verifique a tabela atualizada no site da prefeitura da sua cidade.


5. Existe desconto para pagamento à vista do IPTU?
Sim. A maioria dos municípios oferece desconto de 3% a 10% para pagamento em cota única, geralmente no início do ano.


6. IPTU é calculado sobre a área construída ou total?
O valor venal considera tanto a área construída quanto a do terreno, além de outros fatores como localização, padrão e uso. Quanto maior e mais valorizada a área, maior tende a ser o imposto.


7. Imóveis isentos de IPTU: quem tem direito?
Podem ter isenção:

  • Aposentados com renda limitada

  • Imóveis de valor muito baixo

  • Entidades sociais, ONGs ou religiosas

  • Pessoas com doenças graves (em alguns municípios)

Cada cidade possui regras próprias. Consulte a legislação local.


8. Onde posso verificar o IPTU 2025 do meu imóvel?
Você pode consultar:

  • No site oficial da prefeitura da sua cidade

  • Com o número de inscrição imobiliária ou cadastro municipal

  • Ou através de um serviço como o da LARYA, que ajuda você a entender o valor do seu imóvel e compará-lo com imóveis semelhantes da sua região.

O mercado imobiliário em 2025 apresenta sinais de retomada, com valorização média do metro quadrado nas principais capitais do Brasil, especialmente em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. A taxa Selic em queda tem incentivado o crédito imobiliário, tornando o financiamento de imóveis mais acessível, o que aquece a demanda por compra de imóveis residenciais e comerciais.

Segundo dados atualizados do índice de preços de imóveis publicado por plataformas como LARYA, há um crescimento consistente no volume de transações e aumento na procura por avaliações imobiliárias online. Além disso, a digitalização do setor está acelerando, com o uso de simuladores de financiamento e ferramentas de avaliação automática de imóveis (AVM).

Outro destaque de 2025 é a busca por imóveis sustentáveis e bem localizados, refletindo novas prioridades de compradores e investidores. O cenário é promissor para quem quer investir no mercado imobiliário, mas exige atenção aos índices regionais de valorização, tendências de juros e oportunidades nos bairros em expansão.

1. O que esperar do mercado imobiliário em 2025?
O ano de 2025 traz um cenário misto para o mercado imobiliário: juros mais altos com a Selic projetada acima de 13%, o que encarece o financiamento, mas também abre espaço para novas oportunidades em segmentos como alto padrão, imóveis sustentáveis e locação.


2. Como a alta da SELIC afeta o financiamento imobiliário?
Com a SELIC acima de 13% ao ano, os bancos aumentaram as taxas de financiamento. Isso significa crédito mais caro, exigência maior de entrada (30% em alguns casos), e foco em compradores com mais renda ou capacidade de negociação.


3. Qual segmento segue aquecido apesar dos juros altos?
O mercado de imóveis de alto padrão segue forte, com destaque para o Nordeste, que registrou aumento de 28% na busca por imóveis de luxo em 2024. Esse movimento deve continuar em 2025.


4. Imóveis sustentáveis são tendência?
Sim. Há uma valorização crescente de imóveis sustentáveis, com sistemas de energia solar, captação de água e certificações verdes. Além de atrativos ambientais, esses imóveis costumam ter menor custo operacional e são mais valorizados na revenda.


5. O que é coliving e por que está em alta?
Coliving e flex living são modelos de moradia compartilhada ou flexível, ideais para jovens profissionais ou pessoas com estilo de vida mais dinâmico. Eles combinam praticidade, economia e senso de comunidade. A tendência é de crescimento nas grandes cidades.


6. Como a tecnologia impacta o setor imobiliário em 2025?
Ferramentas como inteligência artificial, realidade aumentada, assinaturas digitais e plataformas de busca inteligente estão se tornando padrão. Elas reduzem burocracia e aumentam a eficiência no processo de compra, venda e financiamento de imóveis.


7. O aluguel está em alta?
Sim. Com o crédito mais caro, muitas pessoas estão optando pela locação ao invés da compra. O mercado de aluguéis, especialmente de curta duração e contratos flexíveis, deve crescer ao longo de 2025.


8. O programa Minha Casa Minha Vida continua relevante?
Sim. Em 2024, o programa representou cerca de 50% das vendas de imóveis no país e continua como principal motor de habitação popular em 2025. As faixas de renda e subsídios atualizados devem manter a atratividade do programa.


9. Onde estão as maiores oportunidades para comprar imóveis em 2025?
Cidades com boa infraestrutura e polos emergentes como Centro-Oeste e Nordeste devem seguir valorizando. São Paulo e Rio de Janeiro ainda concentram grandes projetos, mas outras capitais ganham destaque pelo custo-benefício.


10. Como encontrar boas oportunidades no mercado atual?
A melhor forma é contar com dados de mercado atualizados, simulações realistas e assessoria especializada. A LARYA oferece uma plataforma completa com:

  • Simulador de financiamento

  • Avaliação de imóveis

  • Tendências por bairro e cidade

 

A taxa Selic, principal instrumento de controle da inflação no Brasil, tem um impacto direto e profundo no mercado imobiliário em 2025. Quando a Selic está alta, os juros dos financiamentos imobiliários sobem, o que reduz a capacidade de compra da população e, consequentemente, diminui o número de transações no setor. Por outro lado, uma Selic em queda — como observado em 2025 — torna o crédito mais barato, aquece a demanda e impulsiona a valorização dos imóveis.

Além disso, investidores tendem a migrar de aplicações de renda fixa para ativos reais, como imóveis, quando os rendimentos bancários se tornam menos atrativos, o que pode aumentar ainda mais a procura por bens imobiliários, principalmente nas grandes capitais.

Para compradores, é essencial acompanhar a Selic, pois ela influencia diretamente no CET (Custo Efetivo Total) do financiamento. Simular as condições em plataformas como o Simulador de Financiamento Imobiliário da LARYA pode ajudar a entender como pequenas variações na taxa básica de juros afetam o valor das parcelas e o total financiado.

1. Qual o valor médio do m² para construir em 2025?
Em 2025, o custo médio para construir uma casa no Brasil varia entre R$ 1.800 e R$ 4.500 por metro quadrado, dependendo do padrão da obra e da região. O valor do m² para construção de alto padrão pode ultrapassar os R$ 5.000/m², especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo, Brasília e Florianópolis.

Para saber o custo exato, acesse nossa Calculadora de Reforma gratuita e faça a simulação personalizada.

2. Quanto custa construir uma casa de 100m² em 2025?
Considerando um padrão médio de construção, o custo estimado é de R$ 200.000 a R$ 350.000, dependendo dos acabamentos e da localização. Para casas de alto padrão, o valor pode chegar a R$ 500.000 ou mais.
Use nossa calculadora online e veja quanto custa construir exatamente a casa dos seus sonhos.

3. E quanto custa construir uma casa de 150m²?
Seguindo os mesmos parâmetros, o custo de construção de uma casa de 150m² pode variar entre R$ 270.000 e R$ 700.000, com variações conforme o projeto, padrão de acabamento e terreno.

Dica: Utilize a nossa calculadora de construção para ajustar os valores ao seu orçamento real.

4. Como calcular o valor para construir uma casa em 2025?
O cálculo básico é:

área construída (m²) × custo médio por m²

Por exemplo:
150 m² × R$ 3.200 = R$ 480.000

Mas esse valor pode mudar com o padrão do imóvel, terreno, mão de obra e acabamento. Para um resultado mais preciso, recomendamos o uso da Calculadora de Reforma da LARYA, que já considera tendências de 2025.

5. Como calcular o preço do metro quadrado de um terreno?
Para calcular o valor por m² de um terreno, basta dividir o preço total pela metragem:

Exemplo: terreno de R$ 180.000 com 300 m² → R$ 600/m²

Você pode comparar esse valor com outros terrenos da mesma região acessando o nosso índice de valor do metro quadrado por bairro e rua, disponível no site da LARYA.

6. Construir ainda é mais barato que comprar em 2025?
Em muitas regiões, sim. Construir pode gerar uma economia de até 30% em relação à compra de imóveis prontos, especialmente se o terreno já estiver quitado. Mas o ideal é comparar com os dados reais de mercado – e a LARYA oferece essas comparações gratuitamente.

7. Onde posso acompanhar o valor do metro quadrado por região?
Acesse o portal da LARYA e consulte valores por m² em mais de 50 mil ruas e bairros do Brasil. Os dados são atualizados com base em transações reais, tendências do mercado e índices como o CUB/m².

 

Comprar um imóvel em 2025 pode ser uma excelente oportunidade, principalmente diante da queda gradual da taxa Selic, que reduz o custo do crédito imobiliário e torna os financiamentos mais acessíveis. Além disso, os preços por metro quadrado em algumas regiões ainda não atingiram seu pico, permitindo que compradores façam boas negociações e conquistem imóveis com potencial de valorização.

Outro ponto favorável é o avanço da tecnologia na jornada de compra, com simuladores de financiamento imobiliário, avaliações de imóveis online e ferramentas que permitem comparar bairros, valores e tendências em tempo real. Plataformas como LARYA oferecem avaliações gratuitas de imóveis e dados confiáveis para quem deseja tomar decisões mais seguras.

No entanto, vale lembrar que o mercado segue dinâmico e regionalizado. É fundamental considerar o perfil do comprador, seus objetivos (moradia ou investimento), e o potencial de valorização do bairro. Em regiões com alta liquidez e infraestrutura crescente, o retorno pode ser bastante atrativo. Para quem busca segurança patrimonial e proteção contra a inflação, o imóvel continua sendo um ativo sólido em 2025.

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