Quais taxas tenho que pagar quando compro um imóvel?
Índice
- Quanto custa comprar um imóvel?
- 1. ITBI – Imposto de Transmissão de Bens Imóveis
- 2. Escritura pública de compra e venda
- 3. Registro do imóvel no cartório
- 4. Taxas de financiamento bancário
- 5. Comissão de corretagem
- 6. Laudêmio (em áreas de marinha)
- 7. Custos com mudança e reforma
- Resumo das principais taxas de compra de imóvel
- Comprar um imóvel exige mais que sonhar — exige planejamento
- FAQ
- Como calcular o valor do metro quadrado (m²) em reformas e construções?
- Como declarar a compra de imóvel no imposto de renda 2025?
- Onde declarar?
- O que informar?
- Dica importante:
- É melhor comprar imóvel novo ou usado?
- ️ Imóvel novo:
- ️ Imóvel usado:
- É seguro usar um modelo de contrato de compra e venda da internet?
- O que não pode faltar em um Contrato de Compra e Venda de Imóvel para ele ser seguro?
- O Recibo de Compra e Venda substitui a Escritura Pública?
- Quais são os passos para comprar um imóvel em 2025?
- que é importante verificar antes de assinar o contrato de compra?
03/12/2025
Comprar um imóvel é um marco na vida de muitas pessoas — seja o primeiro apartamento ou uma nova casa para a família crescer. Mas é preciso ir além do valor anunciado na vitrine. Os custos de compra de imóvel vão muito além do preço da propriedade em si, e envolvem uma série de taxas obrigatórias e gastos extras que, se não forem planejados, podem atrapalhar seus sonhos.
Por isso, antes de assinar qualquer contrato, entenda quais são os principais custos de compra de um imóvel em 2025, como eles são calculados, e prepare-se para realizar esse grande passo com segurança.
Não quer surpresas com taxas extras?
Quanto custa comprar um imóvel?
Os custos extras na aquisição de um imóvel podem chegar a até 15% do valor da propriedade, dependendo da cidade, da forma de pagamento (à vista ou financiamento), do tipo de imóvel (novo ou usado), e de onde ele está localizado.
Para te ajudar a se planejar, vamos detalhar cada uma dessas despesas:
1. ITBI – Imposto de Transmissão de Bens Imóveis
O ITBI é cobrado sempre que há transferência de propriedade de um imóvel, e sua alíquota varia conforme o município.
- Alíquota média: 2% a 3% do valor do imóvel.
- Base de cálculo: Valor venal ou valor da transação (o que for maior).
Exemplo: Para um imóvel de R$ 500.000 em São Paulo (alíquota de 3%), o ITBI pode chegar a R$ 15.000.
2. Escritura pública de compra e venda
A escritura pública é obrigatória para compras à vista. Ela formaliza a transação e precisa ser feita em cartório de notas.
- Custo médio: cerca de 1% do valor do imóvel, com variações por estado.
- Financiamento: Em compras financiadas, o contrato bancário tem força de escritura pública, economizando esse custo inicial.
3. Registro do imóvel no cartório
O registro é o que torna você oficialmente dono do imóvel. É a última etapa e não pode ser pulada.
- Custo médio: também cerca de 1% do valor do imóvel.
Dica de Ouro: Quem compra o primeiro imóvel financiado pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação) tem direito a 50% de desconto no registro, conforme a Lei 6.015/73.
Pague menos na compra do seu imóvel:
4. Taxas de financiamento bancário
Se você vai fazer um financiamento imobiliário, prepare-se para algumas taxas administrativas:
- Taxa de avaliação do imóvel (Engenharia): varia entre R$ 1.000 e R$ 3.500.
- Seguros obrigatórios (DFI e MIP): proteção contra danos físicos ao imóvel e morte/invalidez do pagador.
5. Comissão de corretagem
É a taxa paga ao corretor de imóveis ou imobiliária.
- Valor médio: 6% a 8% do valor do imóvel.
- Quem paga: Geralmente o vendedor, mas em imóveis novos (na planta) ou leilões, essa regra pode mudar.
6. Laudêmio (em áreas de marinha)
Se o imóvel está localizado em áreas da União (litoral), é necessário pagar o laudêmio à Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
- Custo: 5% do valor do terreno/imóvel.
7. Custos com mudança e reforma
Mesmo não sendo obrigatórios por lei, são gastos reais e frequentes:
- Mudança: em média R$ 1.500 a R$ 4.000.
- Pequenas reformas: pintura, pisos e reparos elétricos.
Resumo das principais taxas de compra de imóvel
| Taxa/Custo | Percentual ou valor médio | Observação |
| ITBI | 2% a 3% | Imposto municipal obrigatório |
| Escritura pública | ~1% do valor | Só para compras à vista |
| Registro do imóvel | ~1% do valor | 50% de desconto no 1º imóvel (SFH) |
| Avaliação bancária | R$ 1.500 a R$ 3.500 | Apenas no financiamento |
Comprar um imóvel exige mais que sonhar — exige planejamento
Agora que você conhece os principais custos de compra de imóvel, pode se organizar para não cair em armadilhas. Desde impostos obrigatórios até despesas com reformas, cada detalhe conta no orçamento final.
Se você quer comprar com segurança, pagando o preço justo e evitando taxas abusivas, conte com a LARYA GoCasa. Nossa missão é encontrar as melhores oportunidades e negociar por você.
Quer um especialista negociando por você?
FAQ
O custo varia por região e padrão de acabamento. Em 2025, utiliza-se o CUB (Custo Unitário Básico) do seu estado ou o SINAPI como referência inicial, somado aos materiais de acabamento específicos.
Na Prática:
Mão de obra: Representa cerca de 40% a 50% do custo total. Pedreiros e pintores costumam cobrar por m² ou empreitada.
Materiais Específicos: Itens pesquisados como “Piso Laminado” ou “Telha Sanduíche” têm preços voláteis. O ideal é cotar o sistema completo (ex: piso + manta + rodapé + instalação) e dividir pela área total para ter o custo real por m².
Declarar a compra de um imóvel no Imposto de Renda 2025 é essencial para manter sua situação fiscal regularizada com a Receita Federal. Veja o passo a passo atualizado e completo:
Onde declarar?
No programa da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF 2025), utilize a ficha “Bens e Direitos”. Escolha o grupo “01 – Bens Imóveis” e o código correspondente ao tipo de imóvel adquirido, como:
-
11 – Apartamento
-
12 – Casa
-
13 – Terreno
O que informar?
-
Descrição completa do imóvel: endereço, metragem, número da matrícula no cartório e nome do vendedor.
-
Valor pago até 31/12/2024 (se foi comprado no ano anterior).
-
Forma de pagamento: se foi à vista, por financiamento imobiliário ou consórcio.
-
Financiamento: informe apenas os valores efetivamente pagos no ano-base. O saldo devedor não entra.
Se o imóvel foi comprado em conjunto (ex: cônjuges), declare de forma proporcional à participação de cada um.
Dica importante:
Não atualize o valor do imóvel com base na valorização de mercado. O valor declarado deve ser o custo efetivo da compra (incluindo escritura, ITBI, taxas e corretagem, se houver). Só deve ser alterado caso haja reformas que aumentem o valor do bem – e estas também devem ser comprovadas.
A escolha entre comprar um imóvel novo ou usado em 2025 depende do perfil do comprador, das condições do mercado imobiliário e dos objetivos de longo prazo. Veja um comparativo com os principais pontos:
️ Imóvel novo:
-
Vantagens:
-
Estrutura moderna, com materiais atualizados e menos necessidade de manutenção imediata.
-
Maior valorização a longo prazo, especialmente em bairros em expansão.
-
Condições facilitadas de pagamento na planta ou via financiamento imobiliário.
-
Condomínios com infraestrutura moderna (coworking, academia, espaço pet, etc.).
-
-
Desvantagens:
-
Preço por metro quadrado geralmente mais alto.
-
Menor espaço interno em comparação a imóveis antigos.
-
Possível atraso na entrega (em imóveis na planta).
-
️ Imóvel usado:
-
Vantagens:
-
Preço mais competitivo e maior margem para negociação.
-
Localizações privilegiadas, em bairros centrais já consolidados.
-
Pronto para morar ou alugar imediatamente.
-
-
Desvantagens:
-
Pode exigir reformas, com custos adicionais.
-
Instalações antigas e menos eficientes (elétrica, hidráulica, etc.).
-
Maior cuidado na análise jurídica e técnica do imóvel.
-
A dica é sempre comparar preços por metro quadrado com a ajuda de plataformas confiáveis, como a LARYA l, que oferece dados de valorização por região, simulações de financiamento e avaliações gratuitas (AVM). Assim, você toma a decisão mais inteligente para o seu bolso.
Modelos prontos servem como base, mas usar um “copia e cola” sem revisão jurídica é arriscado. Cada negociação tem especificidades (imóvel financiado, uso de FGTS, permuta) que modelos genéricos não cobrem.
Onde está o perigo:
Modelos antigos podem citar leis revogadas.
Falta de proteção específica para o vendedor (ex: o que acontece se o financiamento do banco não for aprovado?).
Recomendação: Use o modelo para entender a estrutura, mas peça para um advogado imobiliário ou corretor experiente adaptar as cláusulas para a sua realidade.
O contrato deve conter a qualificação completa das partes, descrição detalhada do imóvel (conforme matrícula), preço e forma de pagamento, data de posse, cláusula de irretratabilidade e as certidões negativas de débitos.
Análise Profunda: O “Contrato de Gaveta” (instrumento particular) é o passo anterior à Escritura, mas é ele que define as regras do jogo.
Multa Penal: Essencial estipular multa (geralmente 10% a 20%) em caso de desistência.
Cláusula Resolutiva: Garante que, se o comprador não pagar, o negócio é desfeito automaticamente.
Dica de 2025: Hoje, a validade jurídica de contratos assinados digitalmente (Gov.br, DocuSign) é plena, desde que certificada. Isso agiliza a formalização antes mesmo do cartório.
Não. O recibo é apenas um comprovante de pagamento. O documento que transfere a propriedade legalmente é a Escritura Pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Por que isso confunde? Muitas pessoas compram imóveis irregulares apenas com “Recibo” ou “Contrato de Gaveta”.
Risco: “Quem não registra, não é dono”. Se o vendedor tiver dívidas trabalhistas ou fiscais, o imóvel (que ainda está no nome dele no cartório) pode ser penhorado, mesmo que você tenha o recibo de que pagou.
Solução: O recibo serve para instruir uma futura ação de Usucapião ou Adjudicação Compulsória caso o vendedor suma, mas não substitui a escritura imediata.
Comprar um imóvel em 2025 envolve planejamento, pesquisa e atenção a detalhes legais e financeiros. Veja o passo a passo atualizado para garantir uma compra segura:
-
Defina seu orçamento e faça uma simulação de financiamento imobiliário — use simuladores online como o da LARYA para entender quanto você pode financiar, com base em renda, entrada e prazos.
-
Escolha a localização e o tipo de imóvel ideal — avalie bairros, infraestrutura, valorização do metro quadrado e perfil do imóvel (apartamento, casa, novo ou usado).
-
Conte com um corretor de imóveis de confiança — busque profissionais bem avaliados em plataformas confiáveis, com histórico de vendas e conhecimento do mercado local.
-
Visite os imóveis e analise a documentação — verifique escritura, registro, IPTU, habite-se e situação condominial.
-
Negocie preço e condições de pagamento — uma boa negociação pode resultar em descontos relevantes ou inclusão de benfeitorias.
-
Assine o contrato com segurança jurídica — envolva um advogado ou assessoria imobiliária, especialmente para imóveis de maior valor.
-
Registre o imóvel e pague as taxas — ITBI, escritura pública e registro no cartório são obrigatórios para formalizar a transação.
Em 2025, o uso de ferramentas digitais, como o avaliador automático de imóveis (AVM) e comparadores de crédito, facilita todo o processo, tornando a jornada mais rápida e transparente.
Antes de assinar o contrato de compra de um imóvel, é essencial realizar uma análise completa dos documentos, do imóvel e da situação do vendedor. Em 2025, com a valorização dos imóveis e o aumento de fraudes, a cautela é ainda mais necessária. Veja os pontos mais importantes:
-
Documentação do imóvel: verifique matrícula atualizada no cartório de registro de imóveis, ausência de ônus ou pendências judiciais, habite-se, e certidão negativa de débitos (IPTU e condomínio).
-
Documentação do vendedor: para pessoa física, certidões negativas civis, trabalhistas, fiscais e de protestos. Para pessoa jurídica, adicione certidão da junta comercial e CNPJ ativo.
-
Situação financeira do comprador: confirme a aprovação do financiamento imobiliário antes da assinatura. Use um simulador de financiamento para saber as parcelas e juros com antecedência.
-
Condições do imóvel: visite o imóvel novamente antes da assinatura, verifique estrutura, instalações elétricas e hidráulicas. Tire fotos para registro.
-
Revisão do contrato: leia todas as cláusulas com atenção. Prazos, multas, condições de pagamento, taxas e responsabilidades devem estar muito bem definidos. Um advogado especializado pode ser decisivo.
-
Valores e taxas: confirme quem pagará ITBI, escritura, registro e comissão do corretor. Em alguns casos, esses custos podem ser negociados.
Utilize a plataforma da LARYA para comparar imóveis, obter uma avaliação online gratuita (AVM) e simular financiamento — tudo de forma 100% gratuita.




