Guia completo: como financiar construção em terreno próprio

10/28/2025

Construir um imóvel do zero é o sonho de muitas pessoas. Mas nem sempre é possível reunir todo o valor necessário para tirar o projeto do papel. A boa notícia é que existem linhas de crédito específicas que permitem financiar a construção em terreno próprio, com condições semelhantes às de um financiamento imobiliário tradicional — e com a vantagem de você decidir cada detalhe da obra.

Neste artigo, você vai entender como funciona o financiamento para construção, quais são os requisitos, etapas, vantagens e cuidados antes de contratar esse tipo de crédito.

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O que significa financiar construção em terreno próprio?

Financiar a construção em terreno próprio é obter crédito junto a uma instituição financeira para custear as etapas da obra em um terreno que já está em nome do solicitante.
Nesse modelo, o terreno funciona como garantia do financiamento, e o banco libera o valor de forma parcelada, de acordo com o andamento da obra.

Esse tipo de crédito é oferecido por bancos como Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander e pode ser contratado tanto por pessoas físicas quanto por investidores que desejam construir para revenda.

Tipos de financiamento

O financiamento para construção se enquadra em duas modalidades principais:

1. Sistema Financeiro da Habitação (SFH)

  • Voltado para imóveis residenciais de até R$ 1,5 milhão;
  • Usa recursos da caderneta de poupança e FGTS;
  • Possui taxas de juros menores;
  • Permite o uso do FGTS para entrada ou amortização.

Ideal para quem deseja construir a casa própria com condições mais acessíveis.

2. Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)

  • Sem limite de valor;
  • Condições negociadas diretamente com o banco;
  • Pode ser usado para imóveis residenciais ou comerciais;
  • Geralmente, apresenta taxas um pouco mais altas.

O SFI é mais indicado para quem pretende investir em imóveis de maior valor ou em empreendimentos comerciais.

Requisitos para financiar a construção

Para solicitar o financiamento, o interessado precisa atender a alguns requisitos básicos:

  • Ser maior de 18 anos e ter capacidade financeira comprovada;
  • Ter o terreno quitado e regularizado, com matrícula atualizada;
  • Não possuir restrições no CPF;
  • Apresentar projeto aprovado pela prefeitura e alvará de construção;
  • Contar com profissionais habilitados (engenheiro e arquiteto) responsáveis pelo projeto e cronograma físico-financeiro da obra.

Esses critérios garantem a segurança jurídica e técnica do processo, tanto para o cliente quanto para o banco.

Como funciona o financiamento para construção em terreno próprio

O financiamento para construção funciona de forma parecida com o crédito imobiliário tradicional, mas com uma diferença importante: o valor é liberado por etapas, acompanhando o progresso da obra.

Veja o passo a passo simplificado:

  1. Regularize o terreno — garanta que o imóvel esteja no seu nome e sem pendências legais.
  2. Elabore o projeto da obra — com o apoio de engenheiro e arquiteto, desenvolva o projeto completo e o orçamento detalhado.
  3. Aprovação na prefeitura — obtenha o alvará de construção e demais autorizações.
  4. Solicite o financiamento — apresente a documentação, projeto e orçamento ao banco.
  5. Assinatura e registro do contrato — após a aprovação, o contrato é registrado em cartório com alienação fiduciária.
  6. Liberação dos recursos por etapas — a cada fase concluída, o banco faz uma vistoria e libera o valor proporcional ao avanço da obra.

Essa liberação fracionada garante que o crédito seja usado corretamente e ajuda o banco a monitorar o andamento da construção.

E se eu quiser financiar o terreno e a construção juntos?

Também é possível financiar a compra do terreno e a construção no mesmo contrato.
Nesse caso, a linha de crédito cobre até 80% do valor do terreno e 100% do valor da construção projetada — dependendo da instituição.

Essa modalidade é mais restrita e geralmente oferecida por bancos como Caixa e Bradesco. O valor do terreno é pago diretamente ao vendedor, e o crédito para a obra é liberado conforme o avanço da construção.
É uma alternativa interessante para quem ainda não possui um terreno, mas já deseja planejar todo o projeto desde o início.

Documentos necessários

Embora possa haver variações entre instituições, normalmente são exigidos:

  • RG e CPF (do solicitante e cônjuge, se houver);
  • Comprovante de renda dos últimos 3 meses;
  • Declaração de estado civil e IRPF;
  • Matrícula atualizada do terreno;
  • Projeto e orçamento aprovados;
  • Alvará de construção;
  • ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do engenheiro.

Ter todos os documentos prontos agiliza o processo de análise e aprovação do crédito.

Vantagens de financiar a construção

Optar por financiar a construção em terreno próprio traz diversos benefícios:

  • Personalização total: você decide o projeto, o tamanho e o padrão da obra;
  • Economia: construir pode sair até 30% mais barato que comprar pronto;
  • Uso do FGTS: é possível usar o saldo para entrada ou amortização;
  • Valorização: o imóvel pode valer mais que o investimento feito;
  • Prazos longos: o financiamento pode chegar a 35 anos.

Para investidores, também é uma forma de gerar lucro na revenda e aumentar o patrimônio com menor custo inicial.

Pontos de atenção e desvantagens

Apesar das vantagens, essa modalidade requer planejamento e controle:

  • O processo é mais burocrático e demorado;
  • Exige acompanhamento da obra e gestão de fornecedores;
  • As taxas de juros podem ser mais altas em alguns bancos;
  • O terreno é dado como garantia, o que implica risco em caso de inadimplência.

Antes de contratar, é importante comparar as condições entre instituições e avaliar sua capacidade financeira a longo prazo.

Quando vale a pena financiar a construção?

Vale a pena financiar a construção quando você:

  • Já possui um terreno quitado;
  • Quer construir um imóvel personalizado;
  • Tem estabilidade financeira para manter as parcelas;
  • Deseja investir em valorização imobiliária.

Para quem busca autonomia no projeto e condições mais flexíveis de pagamento, o financiamento para construção é uma excelente alternativa ao modelo tradicional de compra.

Em resumo, o financiamento para construção em terreno próprio é uma solução viável e estratégica para quem deseja construir sem comprometer todo o orçamento de uma só vez.
Com planejamento, documentação em ordem e acompanhamento técnico, é possível transformar o terreno em um imóvel de alto valor e ainda contar com condições de crédito acessíveis e seguras.

Antes de assinar o contrato, analise as opções disponíveis, compare taxas e busque sempre apoio profissional para garantir que o investimento traga retorno e tranquilidade.

FAQ

Acompanhar a valorização dos imóveis na sua região em 2025 é essencial para quem deseja comprar, vender ou investir com segurança no mercado imobiliário. Felizmente, hoje existem diversas ferramentas online que permitem monitorar o preço do metro quadrado por bairro, histórico de transações e tendências de crescimento.

Portais especializados, como a LARYA, oferecem dados atualizados com base em registros reais de compra e venda, além de índices como o Índice de Preços de Imóveis e o FipeZap, que ajudam a entender as flutuações de preços em diferentes cidades e regiões do Brasil.

Para uma análise mais precisa, é possível usar simuladores de avaliação automática (AVM), que combinam big data, inteligência artificial e dados públicos para estimar com alta precisão o valor atual de um imóvel, considerando localização, tamanho, tipologia e outros fatores relevantes. Essa prática é especialmente útil para quem quer negociar bem ou avaliar oportunidades de valorização futura.

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1. O que é o IPTU e por que ele é cobrado?
O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é um tributo municipal cobrado anualmente de proprietários de imóveis urbanos. Ele é utilizado para financiar serviços públicos como educação, saúde, limpeza e infraestrutura urbana.


2. Como calcular o valor do IPTU de um imóvel?
O cálculo do IPTU segue a fórmula:

IPTU = Valor Venal do Imóvel × Alíquota (%)

  • Valor venal: é uma estimativa feita pela prefeitura sobre quanto o imóvel vale para fins fiscais, considerando localização, metragem, uso, padrão e idade.

  • Alíquota: varia conforme a cidade, tipo e uso do imóvel (residencial, comercial, terreno).

Por exemplo, se o valor venal for R$ 500.000 e a alíquota for 0,8%, o IPTU será:
R$ 500.000 × 0,008 = R$ 4.000


3. Como saber o valor venal do meu imóvel em 2025?
Você pode consultar o valor venal:


4. Qual a alíquota do IPTU nas principais cidades em 2025?
As alíquotas variam por município e tipo de imóvel. Exemplo:

 

Cidade Residencial (%) Comercial (%)
São Paulo 0,5% a 1,0% até 1,5%
Rio de Janeiro 0,6% a 1,2% até 2,5%
Belo Horizonte 0,6% a 1,0% até 2,0%

Verifique a tabela atualizada no site da prefeitura da sua cidade.


5. Existe desconto para pagamento à vista do IPTU?
Sim. A maioria dos municípios oferece desconto de 3% a 10% para pagamento em cota única, geralmente no início do ano.


6. IPTU é calculado sobre a área construída ou total?
O valor venal considera tanto a área construída quanto a do terreno, além de outros fatores como localização, padrão e uso. Quanto maior e mais valorizada a área, maior tende a ser o imposto.


7. Imóveis isentos de IPTU: quem tem direito?
Podem ter isenção:

  • Aposentados com renda limitada

  • Imóveis de valor muito baixo

  • Entidades sociais, ONGs ou religiosas

  • Pessoas com doenças graves (em alguns municípios)

Cada cidade possui regras próprias. Consulte a legislação local.


8. Onde posso verificar o IPTU 2025 do meu imóvel?
Você pode consultar:

  • No site oficial da prefeitura da sua cidade

  • Com o número de inscrição imobiliária ou cadastro municipal

  • Ou através de um serviço como o da LARYA, que ajuda você a entender o valor do seu imóvel e compará-lo com imóveis semelhantes da sua região.

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O mercado imobiliário em 2025 apresenta sinais de retomada, com valorização média do metro quadrado nas principais capitais do Brasil, especialmente em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. A taxa Selic em queda tem incentivado o crédito imobiliário, tornando o financiamento de imóveis mais acessível, o que aquece a demanda por compra de imóveis residenciais e comerciais.

Segundo dados atualizados do índice de preços de imóveis publicado por plataformas como LARYA, há um crescimento consistente no volume de transações e aumento na procura por avaliações imobiliárias online. Além disso, a digitalização do setor está acelerando, com o uso de simuladores de financiamento e ferramentas de avaliação automática de imóveis (AVM).

Outro destaque de 2025 é a busca por imóveis sustentáveis e bem localizados, refletindo novas prioridades de compradores e investidores. O cenário é promissor para quem quer investir no mercado imobiliário, mas exige atenção aos índices regionais de valorização, tendências de juros e oportunidades nos bairros em expansão.

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1. O que esperar do mercado imobiliário em 2025?
O ano de 2025 traz um cenário misto para o mercado imobiliário: juros mais altos com a Selic projetada acima de 13%, o que encarece o financiamento, mas também abre espaço para novas oportunidades em segmentos como alto padrão, imóveis sustentáveis e locação.


2. Como a alta da SELIC afeta o financiamento imobiliário?
Com a SELIC acima de 13% ao ano, os bancos aumentaram as taxas de financiamento. Isso significa crédito mais caro, exigência maior de entrada (30% em alguns casos), e foco em compradores com mais renda ou capacidade de negociação.


3. Qual segmento segue aquecido apesar dos juros altos?
O mercado de imóveis de alto padrão segue forte, com destaque para o Nordeste, que registrou aumento de 28% na busca por imóveis de luxo em 2024. Esse movimento deve continuar em 2025.


4. Imóveis sustentáveis são tendência?
Sim. Há uma valorização crescente de imóveis sustentáveis, com sistemas de energia solar, captação de água e certificações verdes. Além de atrativos ambientais, esses imóveis costumam ter menor custo operacional e são mais valorizados na revenda.


5. O que é coliving e por que está em alta?
Coliving e flex living são modelos de moradia compartilhada ou flexível, ideais para jovens profissionais ou pessoas com estilo de vida mais dinâmico. Eles combinam praticidade, economia e senso de comunidade. A tendência é de crescimento nas grandes cidades.


6. Como a tecnologia impacta o setor imobiliário em 2025?
Ferramentas como inteligência artificial, realidade aumentada, assinaturas digitais e plataformas de busca inteligente estão se tornando padrão. Elas reduzem burocracia e aumentam a eficiência no processo de compra, venda e financiamento de imóveis.


7. O aluguel está em alta?
Sim. Com o crédito mais caro, muitas pessoas estão optando pela locação ao invés da compra. O mercado de aluguéis, especialmente de curta duração e contratos flexíveis, deve crescer ao longo de 2025.


8. O programa Minha Casa Minha Vida continua relevante?
Sim. Em 2024, o programa representou cerca de 50% das vendas de imóveis no país e continua como principal motor de habitação popular em 2025. As faixas de renda e subsídios atualizados devem manter a atratividade do programa.


9. Onde estão as maiores oportunidades para comprar imóveis em 2025?
Cidades com boa infraestrutura e polos emergentes como Centro-Oeste e Nordeste devem seguir valorizando. São Paulo e Rio de Janeiro ainda concentram grandes projetos, mas outras capitais ganham destaque pelo custo-benefício.


10. Como encontrar boas oportunidades no mercado atual?
A melhor forma é contar com dados de mercado atualizados, simulações realistas e assessoria especializada. A LARYA oferece uma plataforma completa com:

  • Simulador de financiamento

  • Avaliação de imóveis

  • Tendências por bairro e cidade

 

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A taxa Selic, principal instrumento de controle da inflação no Brasil, tem um impacto direto e profundo no mercado imobiliário em 2025. Quando a Selic está alta, os juros dos financiamentos imobiliários sobem, o que reduz a capacidade de compra da população e, consequentemente, diminui o número de transações no setor. Por outro lado, uma Selic em queda — como observado em 2025 — torna o crédito mais barato, aquece a demanda e impulsiona a valorização dos imóveis.

Além disso, investidores tendem a migrar de aplicações de renda fixa para ativos reais, como imóveis, quando os rendimentos bancários se tornam menos atrativos, o que pode aumentar ainda mais a procura por bens imobiliários, principalmente nas grandes capitais.

Para compradores, é essencial acompanhar a Selic, pois ela influencia diretamente no CET (Custo Efetivo Total) do financiamento. Simular as condições em plataformas como o Simulador de Financiamento Imobiliário da LARYA pode ajudar a entender como pequenas variações na taxa básica de juros afetam o valor das parcelas e o total financiado.

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1. Qual o valor médio do m² para construir em 2025?
Em 2025, o custo médio para construir uma casa no Brasil varia entre R$ 1.800 e R$ 4.500 por metro quadrado, dependendo do padrão da obra e da região. O valor do m² para construção de alto padrão pode ultrapassar os R$ 5.000/m², especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo, Brasília e Florianópolis.

Para saber o custo exato, acesse nossa Calculadora de Reforma gratuita e faça a simulação personalizada.

2. Quanto custa construir uma casa de 100m² em 2025?
Considerando um padrão médio de construção, o custo estimado é de R$ 200.000 a R$ 350.000, dependendo dos acabamentos e da localização. Para casas de alto padrão, o valor pode chegar a R$ 500.000 ou mais.
Use nossa calculadora online e veja quanto custa construir exatamente a casa dos seus sonhos.

3. E quanto custa construir uma casa de 150m²?
Seguindo os mesmos parâmetros, o custo de construção de uma casa de 150m² pode variar entre R$ 270.000 e R$ 700.000, com variações conforme o projeto, padrão de acabamento e terreno.

Dica: Utilize a nossa calculadora de construção para ajustar os valores ao seu orçamento real.

4. Como calcular o valor para construir uma casa em 2025?
O cálculo básico é:

área construída (m²) × custo médio por m²

Por exemplo:
150 m² × R$ 3.200 = R$ 480.000

Mas esse valor pode mudar com o padrão do imóvel, terreno, mão de obra e acabamento. Para um resultado mais preciso, recomendamos o uso da Calculadora de Reforma da LARYA, que já considera tendências de 2025.

5. Como calcular o preço do metro quadrado de um terreno?
Para calcular o valor por m² de um terreno, basta dividir o preço total pela metragem:

Exemplo: terreno de R$ 180.000 com 300 m² → R$ 600/m²

Você pode comparar esse valor com outros terrenos da mesma região acessando o nosso índice de valor do metro quadrado por bairro e rua, disponível no site da LARYA.

6. Construir ainda é mais barato que comprar em 2025?
Em muitas regiões, sim. Construir pode gerar uma economia de até 30% em relação à compra de imóveis prontos, especialmente se o terreno já estiver quitado. Mas o ideal é comparar com os dados reais de mercado – e a LARYA oferece essas comparações gratuitamente.

7. Onde posso acompanhar o valor do metro quadrado por região?
Acesse o portal da LARYA e consulte valores por m² em mais de 50 mil ruas e bairros do Brasil. Os dados são atualizados com base em transações reais, tendências do mercado e índices como o CUB/m².

 

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Comprar um imóvel em 2025 pode ser uma excelente oportunidade, principalmente diante da queda gradual da taxa Selic, que reduz o custo do crédito imobiliário e torna os financiamentos mais acessíveis. Além disso, os preços por metro quadrado em algumas regiões ainda não atingiram seu pico, permitindo que compradores façam boas negociações e conquistem imóveis com potencial de valorização.

Outro ponto favorável é o avanço da tecnologia na jornada de compra, com simuladores de financiamento imobiliário, avaliações de imóveis online e ferramentas que permitem comparar bairros, valores e tendências em tempo real. Plataformas como LARYA oferecem avaliações gratuitas de imóveis e dados confiáveis para quem deseja tomar decisões mais seguras.

No entanto, vale lembrar que o mercado segue dinâmico e regionalizado. É fundamental considerar o perfil do comprador, seus objetivos (moradia ou investimento), e o potencial de valorização do bairro. Em regiões com alta liquidez e infraestrutura crescente, o retorno pode ser bastante atrativo. Para quem busca segurança patrimonial e proteção contra a inflação, o imóvel continua sendo um ativo sólido em 2025.

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