Qual a renda necessária para financiar um imóvel de R$1 milhão?
Índice
- Como funciona o financiamento imobiliário?
- Quais os processos de um financiamento imobiliário?
- Como funciona a entrada do financiamento imobiliário?
- Qual a renda necessária para financiar um imóvel de R$ 1 milhão?
- Simulação de financiamento de imóvel de R$ 1 milhão
- SAC ou Tabela Price?
- Como planejar para financiar um imóvel de R$ 1 milhão?
- Quer simular o financiamento do seu imóvel?
- Dicas para facilitar o financiamento imobiliário
- FAQ
02/12/2025
Quer financiar um imóvel de R$ 1 milhão? Então você precisa saber qual a renda necessária para conseguir um empréstimo nesse valor. Esta é uma etapa obrigatória no processo de financiamento, já que a instituição financeira deve garantir, de alguma forma, que você tem a possibilidade de arcar com os custos das parcelas e que não há risco de inadimplência. Para entender melhor o funcionamento dessa modalidade de crédito e saber quanto é preciso ter de renda familiar, continue lendo este artigo!
Sua renda aprova um imóvel de 1 milhão?
Como funciona o financiamento imobiliário?
O financiamento imobiliário é uma modalidade de empréstimo, no qual o banco concede um determinado valor para a compra de um imóvel, e o indivíduo terá, normalmente, até 360 meses (30 anos) para quitar essa dívida. As parcelas são reguladas anualmente por uma taxa de juros, que pode ser uma própria do modelo de financiamento, a Selic ou até mesmo o IPCA.
Apesar de ser comum buscar a Caixa Econômica Federal, bancos como Bradesco, Itaú e Santander também oferecem opções de crédito que podem se ajustar à sua realidade.
Quais os processos de um financiamento imobiliário?
O financiamento imobiliário envolve várias etapas até a concretização da compra do imóvel. Veja cada uma delas abaixo:
- Análise de crédito: Antes de qualquer passo, o cliente precisa ter clareza sobre seus objetivos financeiros. É importante definir quanto pode investir no imóvel e compreender qual valor de parcela se adequa ao seu orçamento. A instituição financeira realiza uma avaliação detalhada do perfil do cliente, considerando aspectos como renda, histórico de crédito e capacidade de pagamento. Essa análise pode levar aproximadamente uma semana, mas o processo completo de liberação do financiamento geralmente se estende por mais ou menos 40 dias.
- Seleção do imóvel: Simultaneamente à análise de crédito, o futuro proprietário inicia a pesquisa por imóveis. Com a pré-aprovação do crédito, torna-se possível tomar decisões mais acertadas. Recomenda-se sempre ter múltiplas opções para prevenir eventuais contratempos relacionados à documentação ou valores aprovados.
- Vistoria e avaliação do imóvel: Após a escolha do imóvel, a instituição financeira envia um engenheiro para realizar uma vistoria. O objetivo é confirmar a qualidade do imóvel e verificar se o preço está alinhado com o valor de mercado. Este serviço de avaliação é geralmente cobrado, podendo ser realizado presencialmente ou, em parte, por meio de recursos online.
- Análise jurídica: Nesta etapa, o banco realiza uma análise de toda a documentação, incluindo informações do vendedor. É comum que mais alguns documentos sejam solicitados para garantir a total regularidade da transação.
- Elaboração do contrato: Uma vez confirmada a regularidade de todos os documentos, o banco prepara o contrato de financiamento. O cliente deve ler atentamente todos os termos antes de assinar.
- Registro do imóvel: A etapa final consiste no registro do imóvel em cartório. Neste momento, são necessários o pagamento de taxas cartoriais e a apresentação do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Após a conclusão do registro, o banco finaliza a análise e libera o valor para pagamento. Com o registro em mãos, o sonho da casa própria finalmente se concretiza, permitindo ao novo proprietário celebrar esta importante conquista.
Compare as taxas de 2025:
Como funciona a entrada do financiamento imobiliário?
Agora que você sabe como funciona todo o processo de financiamento, é importante compreender algo indispensável: a entrada. As instituições não financiam o valor total do imóvel, mas, via de regra, apenas 80% dele. Ou seja: os 20% restantes devem ser pagos pelo comprador no primeiro instante da transação.
No caso de financiar um imóvel de R$ 1 milhão, então, a entrada deve ser de, no mínimo, R$ 200 mil. Vale ressaltar que há a possibilidade de usar o saldo do seu FGTS para complementar esse valor.
Qual a renda necessária para financiar um imóvel de R$ 1 milhão?
Para financiar um imóvel de R$ 1 milhão, a renda familiar deve estar em torno de R$ 30.000. A renda familiar é a soma dos ganhos de todos que vivem no mesmo domicílio e a primeira parcela do financiamento não pode superar 30% desse valor.
Como alcançar essa renda: Composição Familiar
Muitas pessoas desistem de comprar porque não têm a renda individual de R$ 30.000. O que poucos sabem é que a maioria dos bancos permite a Composição de Renda.
Isso significa que você pode somar o seu salário com o de até 3 pessoas (cônjuge, pais, filhos ou, em alguns bancos, até amigos) para atingir o valor exigido e aprovar o crédito.
Não tem R$ 30k de renda sozinho?
Simulação de financiamento de imóvel de R$ 1 milhão
Confira abaixo uma simulação para o valor financiado de R$ 800.000:
| Banco | Financiamento | Taxa % | Parcelas | Primeira parcela |
|---|---|---|---|---|
|
Caixa
|
R$ 800.000,00 | 10.5 % | 360 | R$ 7.794,40 |
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Banco do Brasil
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R$ 800.000,00 | 12.00 % | 360 | R$ 8.228,90 |
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Inter
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R$ 800.000,00 | 14.35 % | 360 | R$ 9.701,03 |
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Itaú
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R$ 800.000,00 | 11.70 % | 360 | R$ 8.043,00 |
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BRB
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R$ 800.000,00 | 11.36 % | 360 | R$ 7.836,99 |
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Bradesco
|
R$ 800.000,00 | 12.79 % | 360 | R$ 9.163,30 |
|
Santander
|
R$ 800.000,00 | 12.50 % | 360 | R$ 8.538,06 |
Fonte: Larya
SAC ou Tabela Price?
Existem dois sistemas principais de amortização no financiamento imobiliário: o SAC (Sistema de Amortização Constante) e a Tabela Price. No SAC, as parcelas são mais altas no início, mas diminuem ao longo do tempo, pois os juros são recalculados e o saldo devedor é reduzido. Já na Tabela Price, as parcelas são fixas, mas a amortização do saldo devedor aumenta com o tempo.
O SAC é geralmente o mais recomendado, pois, embora as parcelas iniciais sejam mais altas, ele proporciona uma redução mais rápida do saldo devedor.
Como planejar para financiar um imóvel de R$ 1 milhão?
Aqui estão algumas dicas para ajudar no planejamento do financiamento:
- Organize suas finanças: Controle seus gastos mensais e evite dívidas que possam prejudicar sua capacidade de pagamento.
- Pesquise as condições dos bancos: As taxas de juros e as condições de financiamento variam entre os bancos. Realize simulações para encontrar a melhor opção.
- Mantenha um bom relacionamento com o banco: Clientes com bom histórico na instituição tendem a receber melhores condições de crédito.
Quer simular o financiamento do seu imóvel?
Agora que você entende como funciona o financiamento imobiliário e qual a renda necessária para adquirir um imóvel de R$ 500 mil, o próximo passo é realizar uma simulação. O simulador da Larya permite comparar as condições oferecidas por diferentes bancos e encontrar a melhor opção para o seu perfil.
Recomendamos também acompanhar as variações da Selic no site oficial do Banco Central do Brasil para garantir que você esteja sempre por dentro das taxas de juros vigentes.
Financiar um imóvel de R$ 500 mil é uma decisão importante, que exige planejamento e uma compreensão clara dos requisitos financeiros. Com organização e pesquisa, você pode conquistar o sonho da casa própria de forma segura e acessível.
Dicas para facilitar o financiamento imobiliário
Agora que você entendeu como funciona o financiamento de um imóvel de R$ 900 mil, é importante seguir algumas dicas práticas que podem tornar o processo mais tranquilo:
- Mantenha seu nome limpo: certifique-se de que não há dívidas pendentes no seu CPF que possam atrapalhar a aprovação do financiamento.
- Guarde para a entrada: tente guardar o máximo possível para a entrada do imóvel. Usar seu FGTS é uma ótima forma de complementar esse valor.
- Simule em diferentes bancos: as taxas de juros podem variar de uma instituição para outra, então simular financiamento em mais de um banco é vital para encontrar as melhores condições.
Plantão Imobiliário: Novas Regras da Caixa e Crédito 2026
O mercado imobiliário acaba de receber uma injeção de ânimo. O Governo Federal e a Caixa anunciaram medidas cruciais nesta semana que facilitam o acesso ao crédito para a classe média e alta (SBPE).
O que mudou agora (Atualizado 02/12/2025):
- ✅ Caixa Retoma Crédito: A restrição que impedia ter mais de um financiamento ativo foi derrubada. Investidores e famílias podem voltar a contratar novo crédito mesmo já tendo outro imóvel financiado.
- Novo Teto SFH (R$ 2,25 Milhões): O limite de valor do imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação subiu de R$ 1,5 mi para R$ 2,25 milhões. Isso permite juros mais baixos para imóveis de alto padrão.
- Cota de Financiamento: A Caixa volta a financiar até 80% do imóvel (Tabela SAC), exigindo uma entrada menor.
Bancos Privados vs. Caixa: A Batalha das Taxas
Apesar das boas notícias da Caixa, os bancos privados reagiram. O Itaú mantém taxas agressivas em torno de 11,70% a.a. + TR, muitas vezes superando a Caixa no Custo Efetivo Total (CET) dependendo do relacionamento. Já o Bradesco opera na casa dos 12,79% a.a.
Com o aumento do teto e a volta da liquidez, a dúvida agora é: qual banco oferece a menor parcela final para o seu perfil?
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FAQ
Muitos têm dúvidas sobre como funciona consorcio de imovel voltado para obras. A dinâmica é flexível: você pode usar a carta de crédito primeiro para comprar o terreno e usar o saldo restante para construir. A administradora libera o dinheiro conforme o cronograma físico-financeiro da obra (medições de engenharia). Diferente de comprar uma casa pronta, aqui você tem o poder de negociação de compra à vista com fornecedores de material, maximizando o poder de compra da sua carta.
Para entender o que é consórcio, imagine um grupo de pessoas financiando-se mutuamente, sem a cobrança de juros compostos, apenas uma taxa de administração. Enquanto no financiamento você paga “o aluguel do dinheiro” ao banco (juros), no consórcio você paga pela gestão do grupo. Isso torna o Custo Efetivo Total (CET) geralmente muito inferior a longo prazo. É a modalidade ideal para quem busca como fazer um consórcio visando planejamento financeiro, seja para aquisição de terreno e construção ou compra de imóvel pronto, sem a urgência de mudança imediata.
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