Qual é a renda necessária para financiar um imóvel de R$1,1 milhão?
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02/12/2025
O financiamento imobiliário se tornou uma das opções mais acessíveis para quem deseja adquirir a casa própria. Essa modalidade de crédito permite ao comprador obter um valor considerável, a ser pago em parcelas ao longo de anos, facilitando a compra de um imóvel. No entanto, antes de obter a aprovação do crédito, é necessário atender a algumas condições, como a comprovação de renda. Neste artigo, explicamos como funciona o financiamento imobiliário, qual a renda necessária para financiar um imóvel de R$1,1 milhão e como realizar uma simulação gratuita para encontrar as melhores opções de crédito.
Como funciona o financiamento imobiliário?
O financiamento imobiliário é um tipo de empréstimo concedido por instituições financeiras, que podem ser tanto bancos públicos quanto privados. Ao contratar um financiamento, o comprador tem até 360 meses (ou 30 anos) para quitar a dívida, conforme as condições estabelecidas no contrato. Durante esse período, o valor é parcelado com a aplicação de uma taxa de juros, que pode variar conforme o sistema de financiamento escolhido.
No Brasil, existem duas modalidades principais de financiamento:
- Sistema Financeiro de Habitação (SFH): Destinado a imóveis com valor de até R$ 1,5 milhão, com taxa de juros anual máxima de 12% a.a + TR (Taxa Referencial).
- Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): Utilizado para imóveis acima de R$ 1,5 milhão. Nesse sistema, as taxas de juros não são regulamentadas pelo governo, permitindo que as instituições financeiras definam as taxas de maneira livre. As taxas geralmente variam entre 12% e 16% ao ano, dependendo da instituição financeira e do perfil do cliente.
Qual o valor de entrada para um imóvel de R$1,1 milhão?
Para financiar um imóvel, é necessário pagar uma entrada de pelo menos 20% do valor total. No caso de um imóvel de R$1,1 milhão, a entrada mínima será de R$220 mil, com o restante de R$880 mil a ser financiado.
Uma vantagem de oferecer uma entrada maior é reduzir o valor das parcelas e o custo total do financiamento. Além disso, é possível utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para complementar o valor da entrada, facilitando a compra para quem tem saldo disponível no fundo.
Qual a renda necessária para financiar um imóvel de R$1,1 milhão?
Agora, você deve estar se perguntando: qual a renda necessária para financiar um imóvel de R$1,1 milhão? Utilizando uma simulação de financiamento online gratuita, podemos estimar o valor da renda necessária.
Segundo a calculadora de financiamento do Larya, para que a primeira parcela não ultrapasse 30% da renda bruta familiar, é necessário comprovar uma renda mensal de aproximadamente R$30 mil.
Vale destacar que a renda familiar é a soma dos ganhos de todos os membros da casa.
Não tem R$ 30k de renda sozinho?
Tabela de simulação de financiamento
Confira abaixo uma tabela com simulações de financiamento em diversos bancos:
| Banco | Financiamento | Taxa % | Parcelas | Primeira parcela |
|---|---|---|---|---|
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Caixa
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R$ 880.000,00 | 10.5 % | 360 | R$ 8.573,84 |
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Banco do Brasil
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R$ 880.000,00 | 12.00 % | 360 | R$ 9.051,79 |
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Inter
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R$ 880.000,00 | 14.35 % | 360 | R$ 10.671,13 |
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Itaú
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R$ 880.000,00 | 12.19 % | 360 | R$ 9.180,70 |
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BRB
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R$ 880.000,00 | 11.36 % | 360 | R$ 8.620,69 |
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Bradesco
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R$ 880.000,00 | 12.79 % | 360 | R$ 10.079,63 |
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Santander
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R$ 880.000,00 | 12.50 % | 360 | R$ 9.391,87 |
Fonte: Larya
Quer simular o financiamento do seu imóvel?
Agora que você entende como funciona o financiamento imobiliário e qual a renda necessária para adquirir um imóvel de R$1,1 milhão, o próximo passo é realizar uma simulação. O simulador da Larya permite comparar as condições oferecidas por diferentes bancos e encontrar a melhor opção para o seu perfil.
Recomendamos também acompanhar as variações da Selic no site oficial do Banco Central do Brasil para garantir que você esteja sempre por dentro das taxas de juros vigentes.
Aprovação rápida e 100% online:
FAQ
Embora a portabilidade estrita transfira apenas o saldo devedor exato, existe uma estratégia poderosa conhecida como “Refinanciamento com Troco” ou Home Equity. Se o seu imóvel valorizou e você já amortizou parte da dívida, é possível migrar para um novo banco refinanciando um valor maior. A diferença entre o saldo devedor antigo e o novo crédito aprovado é depositada na sua conta. É a maneira mais barata de conseguir capital de giro ou dinheiro para reformas, pagando taxas de juros imobiliárias (muito inferiores às de empréstimos pessoais).
Não. Uma das maiores vantagens do crédito com garantia da LARYA é o conceito de “Uso Livre” (Free Use). Diferente de um financiamento imobiliário tradicional, onde o recurso vai para o vendedor do imóvel, no Home Equity o dinheiro é depositado integralmente na sua conta corrente após o registro em cartório. Para o planejamento financeiro de 2026, isso é vital: você pode utilizar o capital para consolidação de dívidas caras, capital de giro para expandir seu negócio, investimentos, reformas ou até projetos pessoais, sem precisar justificar a destinação do recurso ao banco.
O Home Equity, popularmente conhecido no Brasil como Empréstimo com Garantia de Imóvel (CGI), é uma modalidade de crédito inteligente onde seu imóvel (quitado ou quase quitado) serve como lastro para a operação. Diferente do empréstimo pessoal ou do cheque especial, que possuem juros exorbitantes devido ao alto risco de inadimplência, o Home Equity oferece as menores taxas do mercado — chegando a ser até 10x mais baratas. Isso ocorre porque a alienação fiduciária do bem oferece segurança à instituição financeira (como Caixa, Itaú ou Santander), que repassa essa segurança ao cliente em forma de juros baixos, prazos estendidos de até 240 meses e volumes de crédito superiores (alto LTV).
O processo de assessoria da LARYA é 100% gratuito, pois somos remunerados pelos bancos parceiros. O banco de origem é proibido de cobrar tarifas pela transferência. No entanto, o cliente deve estar ciente dos custos cartoriais: será necessário averbar a nova Alienação Fiduciária no Cartório de Registro de Imóveis e, em alguns casos, pagar por uma nova avaliação do imóvel. Mesmo com essas taxas, a economia gerada pela redução dos juros costuma cobrir esses custos em poucos meses (Payback rápido).




